Notícia
Angela Merkel eleita chanceler no Parlamento por grande maioria
Angela Merkel foi hoje eleita chanceler da Alemanha no Bundestag (Parlamento Federal), para chefiar um governo de coligação da CDU/CSU (democratas-cristãos) e do SPD (social-democratas), na sequência das eleições gerais antecipadas de 18 de Setembro.
Angela Merkel foi hoje eleita chanceler da Alemanha no Bundestag (Parlamento Federal), para chefiar um governo de coligação da CDU/CSU (democratas-cristãos) e do SPD (social-democratas), na sequência das eleições gerais antecipadas de 18 de Setembro.
A primeira mulher, e também o primeiro político oriundo do da Alemanha de Leste (ex-RDA), a tornar-se chanceler do maior país da União Europeia, obteve 397 votos a favor, 202 contra e 12 abstenções, e ainda um voto nulo, num total de 611 votos expressos, ficando assim muito acima da necessária maioria absoluta de 308 votos.
Merkel não conseguiu fazer o pleno dos 448 votos dos partidos que formam a grande coligação, mas também não deparou com uma oposição maciça por parte dos parlamentares do SPD à líder democrata-cristã, como chegou a temer-se.
Após a eleição no Parlamento, Angela Merkel dirigiu-se ao Palácio de Bellevue, para receber das mãos do Presidente da República, Horst Koheler, as suas credenciais.
Em seguida, ao início da tarde, voltará ao Bundestag para prestar juramento, e regressará de novo ao Palácio Presidencial para apresentar os seus ministros ao Chefe de Estado.
Os 15 ministros do novo gabinete prestarão depois também juramento no Bundestag e à noite o chanceler cessante, Gerhard Schroeder, entregará a Angela Merkel as chaves da Chancelaria Federal, numa visita guiada ao edifício, sem quaisquer formalidades.
A eleição de Angela Merkel para chanceler foi precedida de um acordo de governo entre a CDU/CSU, que venceu as legislativas de 18 de Setembro, e o SPD do chanceler cessante Gerhard Schroeder, que não fará parte do novo executivo, e pôs termo à sua carreira política.
Merkel chefiará um governo com sete ministros democratas- cristãos e oito ministros do SPD, incluindo o vice-chanceler e ex- presidente dos social-democratas, Franz Muentefering.