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Alemanha vai repatriar ouro avaliado em 27 mil milhões de euros

O banco central alemão vai ordenar a repatriação de maioria do ouro que constitui as suas reservas, e que tem estado guardado em Nova York e em Paris.

Guenter Schiffmann/Bloomberg
16 de Janeiro de 2013 às 16:35
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O Financial Times descreve a iniciativa como um “raro exemplo de um banco central ferozmente independente, curvando-se à inquietação popular sobre a manutenção da maioria das suas reservas de ouro no exterior”.


O Bundesbank diz que não é o caso, embora reconheça a “grande emoção” que, em tempos de renovada incerteza, suscita a decisão, tomada ainda durante os anos da Guerra Fria, de resguardar o ouro do banco central no “coração” do Ocidente.

 

Antes da reunificação alemã, 98% do ouro alemão estava depositado em cofres estrangeiros e ainda hoje a Alemanha abriga apenas um terço do seu ouro. Passará a ter metade em seu solo, após a que será uma das maiores operações de transporte da História do metal precioso.

 

As 374 toneladas que estão nos cofres do Banco de França, em Paris, serão integralmente repatriadas, assim como cerca de 300 toneladas, das 1.500, que estão na Reserva Federal, em Nova Iorque. O ouro envolvido no transporte ascende a 27 mil milhões de euros, segundo avança o FT.

 

A Alemanha não é o primeiro país a repatriar suas reservas de ouro. Mas outros países - incluindo Venezuela, Irão e Líbia – fizeram em reacção ao receio de congelamento de activos em resultado de sanções internacionais, enquadra o jornal britânico.

O Bundesbank não forneceu detalhes sobre as datas dos transportes por compreensíveis razões de segurança. Sobre o quanto custará o repatriamento, admite que possam ascender a 10 milhões de dólares (cerca de 7,5 milhões de euros).

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