O ministro das finanças holandês, Jan Kees de Jager foi cristalino hoje num encontro de ministros da União Europeia no Luxemburgo sobre a proposta alemã: “Há muitos Estados-Membros que devem estar a começar a ficar nervosos”. Segundo a Bloomberg, nenhum país que já ultrapassara a marca dos 3% do défice público teve que lidar com sanções previstas. Algo que a Alemanha se propõe a mudar.

Já Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, manifestara a necessidade de mais “reformas ambiciosas” para manter os países prevaricadores debaixo de regras mais estritas.

Segundo as propostas da União Europeia, os países que ignorem os objectivos do défice teriam que reunir uma maioria entre os restantes estados da UE para escapar a multas que ascenderiam a 0,2% do Produto Interno Bruto do país trangressor.

A Itália, a par da França e da Bélgica, estão a mostrar-se contra este tipo de restrições, procurando, segundo o “Financial Times”, uma flexibilidade maior nas regras a par de análises mais ‘qualitativas’ das condições fiscais dos países.