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A gaffe de Dijsselbloem que dá a vitória de Centeno como certa

À chegada da reunião do Eurogrupo, o ainda presidente dá a vitória de Mário Centeno como certa. A votação ainda não aconteceu.

Dijsselbloem sublinha que Portugal não pediu demissão - Em entrevista a um jornal holandês, o presidente do Eurogrupo afirma que, ao contrário do que esperava, Mourinho Félix não pediu a sua demissão durante a reunião de Malta. 'Esperava que o colega português pedisse a minha demissão, mas ele não o fez.' Dijsselbloem garante também que nenhum ministro o fez e que recebeu 'apoio activo e passivo' dos seus pares nesse encontro. Sobre a polémica frase, diz que 'alguns consideraram que foi uma formulação infeliz. Outros disseram 'entendi exactamente o que você quis dizer'. Mas quase todos partilharam a minha mensagem sobre direitos e obrigações.'
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O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, deu hoje como certa uma vitória de Mário Centeno na eleição para a liderança do grupo de ministros das finanças da Zona Euro, que acontece esta tarde. A gaffe foi registada pelas câmaras de televisão. 

"Sou presidente do Eurogrupo até 12 de Janeiro e a 13 de Janeiro Mário Centeno toma posse", disse o ainda líder do Eurogrupo. 

Apercebendo-se do lapso, o presidente do Eurogrupo apressou-se a tentar corrigir a situação. Depois de uma breve pausa perguntou: "Eu disse Mário Centeno? (risos) Pelos vistos tenho este nome na cabeça". 



A votação está marcada para esta tarde. O Governo português ainda não tem como certos os 10 votos que podem eleger Mário Centeno à primeira volta. 

Esta manhã foi também marcada por declarações de apoio de alguns países. 
O apoio da Itália foi reiterado pelo ministro italiano das Finanças, Pier Carlo Padoan, que à chegada ao encontrodo Eurogrupo confirmou que "Itália apoiará o candidato oficial do Partido Socialista Europeu (PSE), que é o colega Mário Centeno". Este apoio tinha sido confirmado no encontrodo PSE que decorreu este fim-de-semana, em Lisboa.

 

Outro apoio a Centeno, anunciado como certo pelo primeiro-ministro António Costa, foi hoje quase confirmado pelo ministro alemão das Finanças. Esta manhã em Bruxelas, citado pela Bloomberg, Peter Altmaier referiu-se a Centeno como ministro de "um país que conseguiu lidar com os seus problemas, que agora vê a economia crescer e cumpriu as condições do seu programa [de assistência]".

 

Para o governante germânico, o facto de Mário Centeno ser independente bem como o seu percurso académico, é favorável à candidatura portuguesa, com Altmeier a dizer que "ele não pertence a nenhum partido político e é um economista reconhecido". 

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