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Inflação dos EUA surpreende e abranda inesperadamente em março antes das tarifas
O índice de preços no consumidor nos EUA recuou 0,1% em março face ao mês anterior, quando os analistas apontavam para uma subida de 0,1%. Em comparação com o período homólogo, acelerou para 2,4%. O abrandamento sinais de alívio na carteira dos consumidores norte-americanos antes dos efeitos das tarifas de Donald Trump.
A inflação nos EUA abrandou de forma inesperada em março. O índice de preços no consumidor (IPC) recuou 0,1% face a fevereiro, quando era esperada uma subida de 0,1%, segundo os analistas consultados pela Bloomberg. Esta é a primeira queda em quase cinco anos.
Em comparação com o período homólogo, ou seja, março do ano passado, o índice avançou para 2,4%, quando se antecipava que chegasse aos 2,5%.
Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Gabinete de Estatísticas do Trabalho dos EUA indicam algum alívio para os consumidores, antes que as tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump, pressionem os preços e impactem as carteiras dos norte-americanos.
Já a inflação subjacente, que exclui os custos de alimentos e energia, aumentou 0,1% em relação a fevereiro, o mínimo em nove meses. Face a março de 2024, o índice subiu 2,8%, permanecendo no nível mais moderado em quase quatro anos.
A descida do IPC foi ajudada por uma quebra nos custos da energia, nos carros usados e bilhetes de viagens de avião, bem como por um crescimento mais lento dos preços do vestuário.