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As exportações vão continuar a aumentar?

A resposta curta é "sim". Uma versão mais comprida obrigaria a acrescentar: "...mas a um ritmo bem mais lento do que até agora".

27 de Dezembro de 2012 às 11:00
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A resposta curta é "sim". Uma versão mais comprida obrigaria a acrescentar: "...mas a um ritmo bem mais lento do que até agora". O próximo ano continuará a ser positivo para as exportações portuguesas, mantendo a tendência de crescimento registada desde 2009. Contudo, haverá lugar a um abrandamento considerável e pode mesmo ser insuficiente para impedir uma recessão ainda maior em Portugal.

Em 2010 e 2011, as exportações portuguesas aumentaram 8,8% e 7,7%, respectivamente, empurradas por uma maior diversificação dos mercados de destino. Este ano, os valores registados já foram bastante mais modestos, mas 2012 deve ainda terminar com uma subida de perto de 4,6%. Para 2013, a Comissão Europeia espera um crescimento inferior a 3%.

A questão que instituições internacionais e economistas colocam agora é se esse valor será possível de atingir, tendo em conta os diversos obstáculos para o comércio nacional. O principal motivo para estas interrogações está relacionado com o arrefecimento drástico da economia da zona euro, o principal destino das vendas de empresas portuguesas ao exterior. Com o consumo interno e investimento a afundar, as exportações parecem ser a única rubrica a contribuir positivamente para a economia. Se este indicador também desapontar, a recessão poderá ser mais profunda do que os 1% esperados.

 

Novos mercados na mira dos exportadores

Com cinco séculos de distância dos Descobrimentos, mas com o mesmo objectivo e o mesmo propósito: os empresários portugueses viram-se para novos mercados. As razões são muitas, mas há duas muito importantes a motivar esta visão: a procura interna está a acumular volumes de queda inéditos; e os mercados de destino tradicionais das exportações portuguesas (a Europa, com a Espanha à cabeça) estão em recessão. Houve necessidade de diversificar, e as viagens diplomáticas do governo passaram a ter o complemento "económico" na nomenclatura. Os mercados fora da UE são alvo, e os resultados mostram já um crescimento interessante.

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