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"Birdman", o grande vencedor da noite dos Óscares

"Birdman" foi o grande vencedor da noite dos Óscares, conquistando quatro estatuetas, incluindo a de Melhor Filme e Melhor Realizador.

Reuters
Lusa 23 de Fevereiro de 2015 às 08:38

O "Grand Budapest Hotel" conseguiu quatro prémios de categorias técnicas, enquanto o drama musical "Whiplash" conquistou três, incluindo o de Melhor Actor Secundário para J.K. Simmons.

 

O galardão de Melhor Actor foi para o britânico Eddie Redmayne pela sua interpretação em "A teoria de tudo", enquanto Julianne Moore conquistou a estatueta para Melhor Actriz pelo seu papel em "O meu nome é Alice".

 

Alejandro González Iñárritu, o segundo mexicano a conseguir, de seguida, o Óscar para Melhor Realizador depois de Alfonso Cuaron com "Gravity" no ano passado, dedicou o prémio aos seus compatriotas, desejando que sejam tratados com "dignidade e respeito" nos Estados Unidos.

 

Apesar de favorito, "Boyhood", um filme realizado ao longo de 11 anos e que acompanha o crescimento da personagem principal da infância até à idade adulta, só conquistou um dos seis prémios para que estava nomeado, entregue a Patricia Arquette, distinguida Melhor Actriz Secundária.

 

"Big Hero 6 - Os novos heróis", de Don Hall e Chris Williams, venceu o Óscar para Melhor Longa-metragem de Animação, com a primeira adaptação animada da Disney para o grande ecrã sobre as bandas desenhadas da Marvel.

 

"Citizenfour", da jornalista Laura Poitras, sobre as denúncias de Edward Snowden, conquistou o Óscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem, uma categoria também disputada pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado com "O sal da terra".

 

O filme polaco "Ida", sobre uma jovem freira que descobre um segredo de família que remonta ao tempo da ocupação nazi, venceu o prémio de Melhor Filme Estrangeiro.

 

Os Óscares foram apresentados pelo actor Neil Patrick Harris, numa cerimónia marcada pelos comentários políticos. Patricia Arquette apelou à igualdade salarial para mulheres e homens nos Estados Unidos e o músico John Legend, que recebeu um prémio pela canção "Glory" do filme "Selma", criticou a descriminação racial no país.

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