Notícia
UE exportou 77 milhões de vacinas, mais do que administrou entre os Estados-membros
A presidente da Comissão Europeia revelou os dados sobre a vacinação contra a covid-19, referindo que a UE exportou mais vacinas para 33 países fora da região, do que aquelas que já foram dadas nos Estados-membros.
A União Europeia (UE) exportou 77 milhões de vacinas contra a covid-19, um número superior ao número de doses que já foram administradas nos países que pertencem ao bloco central, de acordo com um tweet da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Desde o passado dia 1 de dezembro, a UE enviou doses de vacinas para 33 países fora da área de influência de Bruxelas, de acordo com a líder europeia. No mesmo período foram vacinadas com pelo menos uma dose da vacina cerca de 62 milhões de cidadãos da UE, apesar de já terem sido distribuídas 88 milhões de doses até ao final da semana.
De acordo com a publicação cerca de 4,1% de toda a população na região está totalmente vacinada contra o coronavírus.
Segundo os números semanais do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, a vacinação na região tem vindo a abrandar. Na semana terminada em 21 de março, foram entregues 7,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 entre os países da UE, menos do que as 9,9 milhões na semana anterior. Neste ritmo estão a ser vacinadas cerca de 1 milhão de pessoas por dia, que compara com os 2,5 milhões vacinados diariamente nos EUA.
No mesmo tweet, von der Leyen frisou que esperava receber cerca de 100 milhões de doses no primeiro trimestre deste ano e mais 360 milhões no segundo.
Do total de vacinas exportadas, 21 milhões viajaram até ao Reino Unido, de acordo com a Bloomberg, que cita uma fonte da Comissão Europeia, que preferiu manter o anonimato. Deste valor, apenas cerca de 1 milhão de doses era da vacina anglo-sueca da AstraZeneca e da Universidade de Oxford.
Ontem, a Comissão Europeia decidiu reforçar o mecanismo de autorização de exportações de vacinas contra a covid-19 para fora da UE, introduzindo os princípios da reciprocidade e da proporcionalidade e abrangendo 17 países anteriormente isentos.
Em causa está um reforço do mecanismo de transparência e de autorização para exportações de vacinas contra a covid-19 aprovado em janeiro passado devido à incapacidade de produção para a UE, num esforço do executivo comunitário para assegurar o acesso atempado a estes fármacos (nomeadamente o da Astrazeneca, envolto em polémicas distribuição).
Desde o passado dia 1 de dezembro, a UE enviou doses de vacinas para 33 países fora da área de influência de Bruxelas, de acordo com a líder europeia. No mesmo período foram vacinadas com pelo menos uma dose da vacina cerca de 62 milhões de cidadãos da UE, apesar de já terem sido distribuídas 88 milhões de doses até ao final da semana.
The EU has exported 77 million doses of vaccines to 33 countries since 1 December 2020.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) March 25, 2021
In addition, as a lead donor to COVAX, it has contributed to exports to low & middle income countries.
While remaining open, the EU needs to ensure Europeans get a fair share of vaccines. pic.twitter.com/9TbTxAuFxk
Segundo os números semanais do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, a vacinação na região tem vindo a abrandar. Na semana terminada em 21 de março, foram entregues 7,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 entre os países da UE, menos do que as 9,9 milhões na semana anterior. Neste ritmo estão a ser vacinadas cerca de 1 milhão de pessoas por dia, que compara com os 2,5 milhões vacinados diariamente nos EUA.
No mesmo tweet, von der Leyen frisou que esperava receber cerca de 100 milhões de doses no primeiro trimestre deste ano e mais 360 milhões no segundo.
Do total de vacinas exportadas, 21 milhões viajaram até ao Reino Unido, de acordo com a Bloomberg, que cita uma fonte da Comissão Europeia, que preferiu manter o anonimato. Deste valor, apenas cerca de 1 milhão de doses era da vacina anglo-sueca da AstraZeneca e da Universidade de Oxford.
Ontem, a Comissão Europeia decidiu reforçar o mecanismo de autorização de exportações de vacinas contra a covid-19 para fora da UE, introduzindo os princípios da reciprocidade e da proporcionalidade e abrangendo 17 países anteriormente isentos.
Em causa está um reforço do mecanismo de transparência e de autorização para exportações de vacinas contra a covid-19 aprovado em janeiro passado devido à incapacidade de produção para a UE, num esforço do executivo comunitário para assegurar o acesso atempado a estes fármacos (nomeadamente o da Astrazeneca, envolto em polémicas distribuição).