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Índia suspende exportação de vacinas

Perante uma segunda vaga de infeções, a Índia anunciou que vai suspender as exportações de vacinas. A Gavi já lamentou os atrasos que a decisão vai provocar na entrega de vacinas em países pobres ajudados pela COVAX.

LUSA-EPA
25 de Março de 2021 às 12:08
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A Índia, um dos maiores produtores e fornecedores de vacinas para a COVAX decidiu hoje impor uma restrição à exportação de vacinas contra a covid-19 sob o pretexto de priorizar a inoculação da própria população, que enfrenta neste momento uma segunda e forte vaga de infeções.

A notícia é avançada pelo Financial Times que adianta que o Serum Institute of India (SII) - a entidade responsável pela produção de vacinas - recebeu ordens para embargar todas as exportações num prazo de dois a três meses.

Em resposta ao sucedido, a Gavi (uma aliança para a vacinação iniciada pela Fundação Bill e Melinda Gates) emitiu um comunicado em que explica que "as entregas de vacinas a economias de baixo rendimento que participam na COVAX vão ser alvo de atrasos no seguimento do percalço em assegurar licenças de exportação de doses produzidas pelo SII, com entrega prevista para março e abril".

Acontece que o SII tem em vigor um contrato para produção de 550 milhões de doses da vacina da AstraZeneca e outros 550 milhões da Novavax, todas destinadas à COVAX. 

A Índia enfrenta neste momento um novo pico de infeções e está a preparar-se para alargar o seu plano de vacinação a todas as pessoas com mais de 44 anos, a começar já no dia 1 de abril. Este país exportou também já cerca de 60 milhões de vacinas para todo o mundo - mais do que o número de doses administradas entre a sua própria população.
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