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IL quer reforço da vacinação e testagem e abertura do ensino secundário

O deputado João Cotrim Figueiredo disse ter transmitido ao Presidente da República a ideia de que é preciso reforçar os processos de vacinação e testagem. O líder da IL revelou ainda que existem condições para o regresso às aulas presenciais do ensino secundário, ideia com respaldo de Belém.

Mariline Alves
13 de Abril de 2021 às 16:00
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"É crucial manter aquilo que nos parece estar a esmorecer um pouco", defendeu João Cotrim Figueiredo a propósito do processo de vacinação, isto no final de uma conversa mantida por viodeconferência com o Presidente da República.

O deputado e líder da Iniciativa Liberal defende ser preciso acelerar e reforçar a aposta não só na vacinação, mas também nos processos de testagem e rastreio. "Não está a ser dada suficiente urgência a esta matéria", afirmou aos jornalistas em declarações reproduzidas pela RTP3. 

Cotrim Figueiredo disse ainda que a evolução dos novos casos não implica qualquer mexida no calendário do desconfinamento, em particular nas datas estipuladas para o regresso às aulas presenciais. Para a próxima segunda-feira está prevista a reabertura das escolas para os alunos do ensino secundário e do Ensino Superior e o líder da IL considera que o regresso às aulas presenciais não parece oferecer nenhum "problema do ponto de vista da propagação". 

O deputado liberal revelou ser também esse o entendimento de Marcelo Rebelo de Sousa e adiantou, com base nos dados revelados esta manhã durante a reunião no Infarmed, que dos cerca de 100 mil testes realizados junto da comunidade escolar, foi "baixíssima" a taxa de casos positivos, pelo que "a escola não é problema".

Quanto à renovação do estado de emergência que deverá ser amanha aprovada pelo Parlamento, e sabendo-se que Marcelo já assumiu que gostaria que este fosse o último prolongamento do regime de exceção, Cotrim Figueiredo esclareceu que o Presidente "preferiu não se comprometer com essa decisão".

Cotrim Figueiredo acrescentou ter transmitido a Marcelo uma especial preocupação relacionada com a dificuldade sentida por 42% dos portugueses em cumprir as medidas ligadas ao teletrabalho, o que o leva a considerar incompreensível que o Governo tenha determinado o recurso a esta modalidade laboral como obrigatório até ao final do ano. Para o parlamentar, há inclusive dúvidas sobre a cobertura constitucional de tal medida. 

A terminar, sinalizou ainda as preocupações da IL com o PRR, que o Governo só deverá concluir no final do presente mês, que garantiu serem partilhadas por Marcelo rebelo de Sousa.
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