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Vendas a retalho voltaram a crescer 4,9% em Abril

O ritmo de crescimento das vendas a retalho estabilizou, em Abril, num mês em que o emprego acelerou o aumento.

30 de Maio de 2017 às 12:23
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O volume de negócios no retalho aumentou 4,9% em Abril, quando comparado com igual período do ano passado, relevou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 30 de Maio.

 

Esta variação é idêntica à observada em Abril, mantendo assim o ritmo de crescimento no nível mais elevado desde Novembro do ano passado.

 

Quer o agrupamento de produtos alimentares como o de não alimentares contribuíram para o aumento das vendas, ainda que o segmento de produtos alimentares tenha crescido a um ritmo inferior ao observado em Março, o que foi compensado pelo acelerar do aumento das vendas de produtos não alimentares.

 

Abril, o primeiro mês do segundo trimestre, foi ainda marcado por um aumento mais expressivo do emprego no sector do retalho. Este índice aumentou 3,2%, quando no mês anterior tinha crescido 2,2%.

 

"O índice de remunerações no comércio a retalho aumentou 3,5% em termos homólogos (aumento de 4,1% em Março)", enquanto "a variação homóloga do volume de trabalho no comércio a retalho, medido pelo índice de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, foi 4,5% em Abril (nula no mês anterior)", adianta o INE.

 

Este é um dos primeiros indicadores conhecidos referentes ao início do segundo trimestre. Também esta terça-feira, o INE revelou os dados sobre a produção industrial, tendo reportado a primeira quebra em seis meses. E a maior descida desde Maio de 2016.

 

Arranca assim o segundo trimestre, com os primeiros dados a não serem muito reveladores. Os números do primeiro trimestre revelaram um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 2,8%, acima das estimativas. 

Para o segundo trimestre, o ministro das Finanças, Mário Centeno, aponta para que a economia cresça acima de 3% e que, no conjunto do ano, a taxa de crescimento do PIB possa superar os 2%, ficando acima da previsão oficial do Governo, actualmente fixada em 1,8%.

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