Notícia
Siza Vieira: Portugal vive o maior período de convergência "desde o início do século"
O ministro Adjunto e da Economia desvalorizou o abrandamento do crescimento do PIB para 2,1%, frisando que este é o nono trimestre consecutivo a crescer mais do que a média europeia.
O ministro Adjunto e da Economia desvalorizou esta quinta-feira, 14 de fevereiro, o abrandamento do crescimento da economia reportado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), bem como a diferença face à meta de 2,3% que tinha sido definida em outubro pelo Governo. Perante o crescimento de 2,1% do PIB em 2018, Siza Vieira frisou que é o nono trimestre de convergência com a Europa.
"O processo de convergência com a Europa dura há nove trimestre, é o período mais longo de convergência com a Europa que temos desde o início do século," sublinhou o ministro, numa conferência de imprensa, convocada para reagir aos números do PIB, divulgados esta manhã pelo INE.
Siza Vieira frisou que o ritmo da atividade económica de 2018 "assentou principalmente no crescimento forte das exportações", que no que diz respeito às trocas comerciais de bens, avançaram 5,3%. Além disso, foi baseado "no crescimento muito forte do investimento privado", somou o ministro, vincando que tal aconteceu nos últimos três anos.
Sobre a diferença face à meta do Executivo, Siza Vieira defendeu que "é possível que uma parte da explicação esteja no comportamento das exportações no final do ano", relacionando essa dinâmica com "a greve dos estivadores". Nos últimos três meses de 2018, as exportações caíram quando comparadas com o mesmo período de 2017, avançou hoje o INE.
Ainda assim, o ministro argumentou que as exportações "estão ao nível mais alto de sempre", lembrou que pesam cerca de 44% do PIB e defendeu que tiveram um "crescimento muito significativo no ano passado".
Como consequência do ritmo de crescimento da economia nos últimos três anos, Portugal criou "mais de 390 mil empregos", e os investidores externos demonstram "grande confiança" no país, defendeu ainda Siza Vieira, lembrando que Portugal fez esta semana uma emissão de Obrigações do Tesouro a dez anos com a taxa de juro "mais baixa de sempre".
Sobre o futuro, Siza Vieira recusou rever as estimativas do Governo por agora, remetendo essa avaliação para o momento da entrega do Programa de Estabilidade, agendada para abril.
Além disso, sublinhou que "todas as instituições continuam a projetar um crescimento [da economia portuguesa] acima da média da Zona Euro" para este este ano.
"O processo de convergência com a Europa dura há nove trimestre, é o período mais longo de convergência com a Europa que temos desde o início do século," sublinhou o ministro, numa conferência de imprensa, convocada para reagir aos números do PIB, divulgados esta manhã pelo INE.
Sobre a diferença face à meta do Executivo, Siza Vieira defendeu que "é possível que uma parte da explicação esteja no comportamento das exportações no final do ano", relacionando essa dinâmica com "a greve dos estivadores". Nos últimos três meses de 2018, as exportações caíram quando comparadas com o mesmo período de 2017, avançou hoje o INE.
Ainda assim, o ministro argumentou que as exportações "estão ao nível mais alto de sempre", lembrou que pesam cerca de 44% do PIB e defendeu que tiveram um "crescimento muito significativo no ano passado".
Como consequência do ritmo de crescimento da economia nos últimos três anos, Portugal criou "mais de 390 mil empregos", e os investidores externos demonstram "grande confiança" no país, defendeu ainda Siza Vieira, lembrando que Portugal fez esta semana uma emissão de Obrigações do Tesouro a dez anos com a taxa de juro "mais baixa de sempre".
Sobre o futuro, Siza Vieira recusou rever as estimativas do Governo por agora, remetendo essa avaliação para o momento da entrega do Programa de Estabilidade, agendada para abril.
Além disso, sublinhou que "todas as instituições continuam a projetar um crescimento [da economia portuguesa] acima da média da Zona Euro" para este este ano.