Notícia
PIB cresceu 2,1% em 2018, abaixo da meta
A meta do Governo, inscrita em outubro no âmbito do Orçamento o Estado para 2019, era de um crescimento de 2,3%.
A economia portuguesa cresceu 2,1% em 2018, revelou esta quinta-feira, 14 de fevereiro, o Instituto Nacional de Estatística (INE). O ritmo de crescimento da atividade económica ficou duas décimas abaixo do previsto em outubro pelo Governo, no âmbito do Orçamento do Estado para 2019. No último trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,7% em termos homólogos.
A média das previsões dos economistas consultados pela Lusa já apontava para um crescimento de 2,1% em 2018, 0,7 décimas abaixo dos 2,8% de 2017. Para o último trimestre do ano passado, antecipava-se um crescimento homólogo de 1,7% e de 0,4% quando comparado com os três meses anteriores. Também na análise em cadeia o PIB ficou em linha com as previsões dos economistas.
Segundo a estimativa rápida do INE, quando comparado com 2017, a economia nacional teve no ano passado um contributo mais negativo da procura externa líquida: as exportações abrandaram mais do que as importações. Já a procura interna deu um contributo positivo, mas também menos forte do que o verificado em 2017. A explicar esse abrandamento esteve o crescimento do investimento, que foi menos acentuado.
Exportações diminuíram no final de 2018
Olhando apenas para o último trimestre de 2018, as exportações diminuíram quando comparadas com os mesmos três meses de 2017. Essa queda fez com que o contributo negativo da procura externa líquida (exportações, deduzidas das importações) fosse maior do que o verificado no terceiro trimestre do ano.
Já a procura interna deu um contributo mais positivo, com mais investimento e com mais consumo privado do que o registado no quarto trimestre de 2017.
Na análise trimestral - isto é, comparado o período de outubro a dezembro, com os meses de julho a setembro - o ritmo de crescimento da economia acelerou ligeiramente, de 0,3% para 0,4%. Esta comparação pode ser feita, na medida em que os dados do PIB estão corrigidos de sazonalidade pelo INE.
Conforme explica o organismo de estatísticas, nos últimos três meses do ano o contributo da procura externa líquida para o crescimento foi menos negativo, mas o contributo da procura interna, ainda que positivo, foi menor.
Segundo a estimativa rápida do INE, quando comparado com 2017, a economia nacional teve no ano passado um contributo mais negativo da procura externa líquida: as exportações abrandaram mais do que as importações. Já a procura interna deu um contributo positivo, mas também menos forte do que o verificado em 2017. A explicar esse abrandamento esteve o crescimento do investimento, que foi menos acentuado.
Exportações diminuíram no final de 2018
Olhando apenas para o último trimestre de 2018, as exportações diminuíram quando comparadas com os mesmos três meses de 2017. Essa queda fez com que o contributo negativo da procura externa líquida (exportações, deduzidas das importações) fosse maior do que o verificado no terceiro trimestre do ano.
Já a procura interna deu um contributo mais positivo, com mais investimento e com mais consumo privado do que o registado no quarto trimestre de 2017.
Na análise trimestral - isto é, comparado o período de outubro a dezembro, com os meses de julho a setembro - o ritmo de crescimento da economia acelerou ligeiramente, de 0,3% para 0,4%. Esta comparação pode ser feita, na medida em que os dados do PIB estão corrigidos de sazonalidade pelo INE.
Conforme explica o organismo de estatísticas, nos últimos três meses do ano o contributo da procura externa líquida para o crescimento foi menos negativo, mas o contributo da procura interna, ainda que positivo, foi menor.
(Notícia atualizada às 10h05)