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Rajoy: “As coisas estão no bom caminho”

Espanha saiu da recessão, não da crise, afirma o primeiro-ministro espanhol, segundo o qual a política orçamental tem de continuar a ser gerida com austeridade.

Bloomberg
Negócios 24 de Setembro de 2013 às 10:49
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Em entrevista ao “The Wall Street Journal”, Mariano Rajoy traça um retrato positivo mas prudente da situação económica actual de Espanha. “As coisas estão no bom caminho”, afirma, sustentando essa afirmação com a evolução de vários indicadores, designadamente do PIB, que regressou a terreno positivo no segundo trimestre deste ano. "Os custos do trabalho foram reduzidos, as exportações estão em ascensão , e o défice das contas correntes transformou-se em excedente”. Mas se Espanha não está mais em recessão, é também cedo para dizer que não está mais em crise.

 

"A tarefa agora é conseguir uma recuperação vigorosa que nos permita criar empregos", disse, avisando que a política orçamental tem de continuar a ser gerida com "prudência".

 

Segundo as mais recentes previsões do Governo, o maior cliente das exportaçoes portuguesas deverá continuar a crescer, embora a um ritmo modesto: 0,5%-1% é o intervalo de previsão para o próximo. E quando baixará a taxa de desemprego? "Não vou ousar especular", responde, advertindo que vai levar tempo a absorver 26,3% de desemprego, a maior taxa da Zona Euro, depois da grega. "As melhorias vão acontecer pouco a pouco."

 

Rajoy disse ainda esperar que a melhoria da conjuntura na Zona Euro não desacelere os e esforços no quadro europeu no sentido de dotar a região de mecanismos mais robustos de governação.

 

O líder conservador espanhol expressou seu apoio à reeleição de Angela Merkel , classificando de "magnífica " a vitória da CDU na Alemanha

 

A economia da Espanha , a quarta maior do  euro , começou a colapsar em 2008, arrastada pela crise financeira e pela explosão da bolha imobiliária, que derrubou parte do seu sistema bancário, levantando dúvidas sobre a solvência do próprio país, que acabou por receber ajuda europeia mas apenas para a recapitalização da banca. O PIB espanhol, refere o WSJ, diminuiu 7,5% nos últimos cinco anos.

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