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Qualidade de vida está a aumentar em Portugal

Depois das inflexões provocadas pela crise, o Índice de Bem Estar deverá manter em 2015 a rota de crescimento iniciada em 2013, revelam os dados publicados esta sexta-feira pelo INE. Este índice contabiliza a qualidade de vida e as condições materiais dos portugueses.

Bruno Simão/Negócios
04 de Novembro de 2016 às 13:43
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O País está com mais qualidade de vida e as condições materiais de quem por cá vive estão em rota ascendente. É esta a conclusão do Instituto Nacional de Estatística (INE) que divulgou esta sexta-feira, 4 de Novembro, as suas estimativas para o Índice de Bem Estar dos portugueses relativo a 2015.

 

Este índice, evoluiu positivamente entre 2004 e 2011, tendo registado uma inflexão em 2012, no auge da crise financeira. "Recuperou no ano seguinte e, em 2014, manteve essa recuperação, estimando-se uma continuação de crescimento para 2015, ano em que terá atingido os 118,4", refere o INE. A base é o ano de 2004 (100) e este estudo baseia-se em metodologia definida por um conjunto de organizações internacionais, nomeadamente a OCDE e o Eurostat.

 

Para chegar ao Índice de Bem Estar, o INE mede as condições materiais de vida e a qualidade de vida. Estes dois índices têm evoluído genericamente em sentidos opostos. Enquanto o primeiro tem registado uma tendência decrescente, e o segundo tem ido na direcção oposta. No entanto, diz o INE, "a partir de 2013 iniciaram uma evolução no mesmo sentido: o da melhoria do bem-estar, em Portugal".

 

Refira-se que, entre as várias áreas que integram o Índice de Bem Estar, a educação, o ambiente e a participação cívica e governação são as componentes do bem-estar com evolução mais favorável. Em contrapartida, os pontos "trabalho e remuneração" e "vulnerabilidade económica" são aqueles cuja evolução foi mais desfavorável.

 

Os dados preliminares relativos a 2015 "permitem perspectivar uma inversão da trajectória do índice relativo às condições materiais de vida, o qual, depois, do (contínuo) agravamento ao longo de dez anos, que implicou uma desvalorização de 16,2 pontos percentuais entre 2004 e 2013, apresentou em 2014 um ligeiro acréscimo, estimando-se que se prolongue em 2015", aponta o INE.

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