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Preços continuam a cair, mas não tanto

A inflação continuou a cair em Agosto, pelo sétimo mês, mas de forma menos acentuada. Redução foi de 0,4%. Alimentação e vestuário reduzem preços, enquanto habitação, água e electricidade geram inflação.

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Os preços continuam a cair, mas agora de forma menos acentuada. O índice de preços ao consumidor recuou 0,4% em Agosto, quando comparado com o período homólogo, numa taxa superior em 0,5 pontos à do mês anterior, revelou esta quarta-feira, 10 de Setembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE)

 

O índicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, avançou 0,4% em termos homólogos. 

 

"Esta alteração de comportamento esteve em grande medida associada a uma menor redução dos preços da classe de vestuário e calçado comparativamente com a observada no mês anterior", explica o INE.

 

A pressionar o aumento de preços, com subidas homólogas, estão a habitação, a água, a electricidade, o gás e outros combustíveis,  as bebidas alcóolicas e o tabaco, bem como as rendas efectivamente pagas.

 

Os serviços de alojamento registaram uma subida de 9,1%, que se segue ao pico registado em Maio, durante a final dos campeões, e que estará agora relacionada com o "aumento da procura hoteleira verificada em algumas regiões do país".

 

A liderar a queda de preços estão os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas (-3,2% em Agosto) seguida da classe do vestuário e calçado (-0,7%).

 

O INE destaca "a significativa moderação negatva" do vestuário e calçado, "que poderá indiciar um comportamento diferente dos saldos em 2014, comparativamente com o ocorrido no ano anterior".

 

A variação mensal do IPC foi de -0,2%, o que também traduz uma atenuação da quebra que tinha sido registada em Julho (-0,7%). DE Julho para Agosto, foram os transportes que mais pressionaram a economia no sentido de aumento de preços. A classe de vestuário e calçado liderou as quebras.

 

Esta ligeira atenuação na quebra de preços ainda não foi suficiente para alterar a taxa de variação média dos últimos doze meses, que continua a ser de -0,2%, idêntica à do mês anterior.

 

[Actualizado às 11h35 com mais informação]

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