Notícia
Preços na indústria na Zona Euro sobem pela primeira vez desde 2013
Os últimos dados divulgados pelo Eurostat reiteram a perspectiva de que a inflação baixa tem os dias contados na Zona Euro. Os preços da produção na indústria subiram, em Novembro, pela primeira vez desde 2013.
Os preços industriais no produtor aumentaram, em Novembro, 0,1% quando comparado com igual período do ano passado, revelou esta quinta-feira, 5 de Janeiro, o Eurostat.
Este é o primeiro aumento homólogo desde 2013, realça o Financial Times.
A contribuir para a subida dos preços estiveram todos os segmentos, com excepção da energia, tendo sido o único a registar quedas nos preços. Ainda assim, uma queda bastante inferior à verificada nos últimos meses.
Este indicador junta-se aos dados da inflação, que apontam para uma recuperação dos preços na Zona Euro, e apontam para que o período de inflação baixa na região esteja perto do fim.
Este cenário tem elevado as preocupações dos investidores, nomeadamente em relação a países como Portugal. Isto porque, com os preços no consumidor a aumentarem, o Banco Central Europeu (BCE) tenderá a actuar. O que significa retirar estímulos à economia. E, nesta altura, Portugal será um dos mais afectados, já que tem visto os seus custos de financiamento atenuados graças ao programa de compras de dívida soberana que inclui as obrigações portuguesas.
Prova dos receios foi a subida acentuada dos juros da dívida portuguesa na terça-feira, depois de conhecidos os dados da inflação na Alemanha. Foi nesse dia que disparou a especulação em torno dessa retirada de estímulos.
Este é o primeiro aumento homólogo desde 2013, realça o Financial Times.
Este indicador junta-se aos dados da inflação, que apontam para uma recuperação dos preços na Zona Euro, e apontam para que o período de inflação baixa na região esteja perto do fim.
Este cenário tem elevado as preocupações dos investidores, nomeadamente em relação a países como Portugal. Isto porque, com os preços no consumidor a aumentarem, o Banco Central Europeu (BCE) tenderá a actuar. O que significa retirar estímulos à economia. E, nesta altura, Portugal será um dos mais afectados, já que tem visto os seus custos de financiamento atenuados graças ao programa de compras de dívida soberana que inclui as obrigações portuguesas.
Prova dos receios foi a subida acentuada dos juros da dívida portuguesa na terça-feira, depois de conhecidos os dados da inflação na Alemanha. Foi nesse dia que disparou a especulação em torno dessa retirada de estímulos.