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Encomendas à indústria alemã recuaram em Novembro

Depois de dados de alívio do desemprego e de crescimento surpresa na inflação, as encomendas no sector industrial desiludiram em Novembro, mas continuam robustas em termos homólogos. O Governo alemão mantém-se confiante num bom último trimestre.

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Reuters
06 de Janeiro de 2017 às 07:46
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As encomendas feitas às fábricas germânicas recuaram 2,5% em Novembro, a corrigir dos fortes ganhos do mês anterior. Os números, divulgados esta sexta-feira, 6 de Janeiro, pelo Ministério da Economia alemão, saíram pior do que o estimado pelos analistas, que apontavam para uma queda de 2,4%. 

De acordo com a Reuters, a procura interna recuou 2,8% enquanto as encomendas vindas de fora do país cederam 2,3%, menos que o ritmo de queda entre os compradores da Zona Euro, onde a contracção foi de 2,7%.

A queda de Novembro contrasta com o crescimento da procura em 5% no mês anterior, valor revisto em alta. Esse mês tinha sido marcado pelo aumento do investimento e constituiu o melhor mês desde Julho de 2014 para este indicador.


Contudo, em termos homólogos, de acordo com os dados citados pela Bloomberg, as encomendas continuam robustas, tendo-se reforçado em 3%. Já nos dois meses até Novembro as encomendas aumentaram 3,5% quando comparadas com o conjunto dos meses de Agosto e Setembro.

"Apesar da queda em Novembro, os resultados apontam para desenvolvimentos muito favoráveis no último trimestre do ano. (...) O aumento significativo na generalidade da procura assinala uma recuperação do sector manufactureiro no inverno," afirma o ministério em comunicado. 

Os dados mais recentes, conhecidos nas últimas semanas, sinalizam um bom comportamento da maior economia da Zona Euro, com ganhos na produção, a continuação da queda do desemprego e, já esta semana, o aumento da inflação para os 1,7% em Novembro, à boleia do reforço dos preços da energia. Na próxima segunda-feira são esperados dados da produção industrial.

Num outro relatório também conhecido esta sexta-feira, o governo alemão dá conta da queda de 1,8% nas vendas a retalho (variação em cadeia) também em Novembro, embora em termos homólogos o comportamento tenha sido de expansão, de 3,2%.
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