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Consumo impulsiona PIB espanhol no segundo trimestre

Além do crescimento do consumo das famílias e do investimento, também as exportações contribuíram para o avanço de 0,6% do PIB espanhol. Madrid confirmou esta quinta-feira os números já publicados.

28 de Agosto de 2014 às 09:21
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O crescimento da procura interna puxou pela economia espanhola no segundo trimestre do ano. O PIB avançou 0,6% em relação aos primeiros três meses do ano, de acordo com os dados divulgados esta manhã pelo instituto de estatísticas de Madrid, que confirmam os dados já publicados pelo Eurostat. O aumento do consumo das famílias e do investimento foram os grandes motores deste crescimento.

 

Em termos homólogos (comparação com o mesmo período do ano passado), a economia do país vizinho cresceu 1,2%, o que compara com os 0,5% verificados no primeiro trimestre.

 

Num outro relatório, divulgado esta quinta-feira, o instituto de estatísticas espanhol revela que os preços no consumidor caíram 0,5% em Agosto, em relação ao mesmo mês de 2013, o que representa a maior queda desde Outubro de 2009. Este é o segundo mês consecutivo em que se regista um declínio homólogo nos preços do consumidor, e o terceiro em seis meses. Ainda assim, os economistas consultados pela Bloomberg previam uma queda mais acentuada, de 0,6%.

 

Dois anos depois de pedir um resgate financeiro à União Europeia para o seu sector bancário, Espanha tornou-se uma das economias com um crescimento mais rápido da Zona Euro. No entanto, o abrandamento que atinge os países da região, incluindo os seus principais parceiros comerciais, pode colocar em risco esta recuperação espanhola. Além disso, poderá travar os esforços para reduzir aquele que é o quarto maior défice orçamental da União Europeia, e a segunda taxa de desemprego mais elevada.

 

"As perspectivas de Espanha permanecem inextricavelmente ligadas às dos restantes países da área do euro", disse o economista Timo del Carpio, em declarações à Bloomberg. "Com a procura interna ainda reprimida, a procura externa deve ganhar força para sustentar uma recuperação mais ampla e auto-sustentável".

 

O contributo das exportações para a actividade económica melhorou, com as vendas para o exterior a crescerem 1,3%, depois da queda de 1% registada no primeiro trimestre. Já a despesa do Estado aumentou 0,1% depois da subida de 4,4% nos primeiros três meses do ano. 

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