Notícia
Mapa: Hungria lidera crescimento em 2018 na UE. Itália na cauda
Os dados finais de 2018 para o PIB dos Estados-membros mostra Portugal a crescer acima da média, mas também com um pior desempenho do que 12 países da União Europeia. Hungria foi quem cresceu mais, Itália menos.
A Hungria foi o país que mais cresceu em termos percentuais (4,9%) na União Europeia no ano passado enquanto Itália registou o crescimento anual mais baixo (0,9%), segundo os dados para 2018 revelados pelo Eurostat esta semana. Portugal cresceu (2,1%) acima da média da Zona Euro (1,8%), mas ficou atrás de 13 Estados-membros.
Os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas europeu mostram que todos os países da União Europeia cresceram no ano passado, com o segundo semestre a ser marcado por uma desaceleração no ritmo de expansão. Apesar de já serem os números do conjunto do ano, estes números ainda deixam de fora oito Estados-membros: é o caso da Grécia, Bulgária, Irlanda, Chipre, Luxemburgo, Malta, Polónia e Finlândia, segundo o Eurostat. Ou seja, esta comparação é feita com 20 países.
Dentro desse universo, na linha da frente aparece a Hungria, seguida da Letónia, Eslovénia, Eslováquia e Roménia. Estes cinco países cresceram mais de 4% no ano passado.
Na parte inferior da tabela surge Portugal com um crescimento de 2,1%, acima dos 1,8% da Zona Euro e dos 1,9% da União Europeia. No entanto, há treze países que tiveram um melhor desempenho do que a economia portuguesa em 2018. Ou seja, Portugal registou o sétimo crescimento mais baixo.
Há alguns países com que é possível fazer uma comparação direta com Portugal, apesar das diferenças na estrutura da economia. É o caso da República Checa, que tem uma população semelhante a Portugal (mas um PIB mais baixo), que cresceu 3% no ano passado, e da Hungria, que também tem uma população semelhante (mas um PIB mais baixo), que cresceu 4,9%. Ambos os países estão fora da Zona Euro.
Já a Suécia (também fora da Zona Euro), que tem uma população semelhante (mas um PIB maior), cresceu 2,3% em 2018, ligeiramente acima do desempenho económico de Portugal. Por outro lado, a Bélgica, que tem uma população semelhante (mas um PIB maior), cresceu menos do que a economia portuguesa: 1,4%, abaixo da média europeia.
À semelhança da Bélgica, as maiores economias da Zona Euro, que são também as mais desenvolvidas, tendem a registar crescimentos percentuais mais baixos. Foi o caso da Alemanha (1,4%) e de França (1,5%), o que foi determinante para puxar para baixo a média de crescimento da Zona Euro.
Na cauda do crescimento europeu encontra-se a Itália (0,9%) e as perspetivas futuras não são melhores uma vez que deverá continuar a ser a economia da União Europeia que menos cresce em 2019, de acordo com as previsões da Comissão Europeia (0,2%). No início desta semana, a OCDE admitia na atualização das projeções económicas que a economia italiana pudesse contrair 0,2% este ano.
Os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas europeu mostram que todos os países da União Europeia cresceram no ano passado, com o segundo semestre a ser marcado por uma desaceleração no ritmo de expansão. Apesar de já serem os números do conjunto do ano, estes números ainda deixam de fora oito Estados-membros: é o caso da Grécia, Bulgária, Irlanda, Chipre, Luxemburgo, Malta, Polónia e Finlândia, segundo o Eurostat. Ou seja, esta comparação é feita com 20 países.
Na parte inferior da tabela surge Portugal com um crescimento de 2,1%, acima dos 1,8% da Zona Euro e dos 1,9% da União Europeia. No entanto, há treze países que tiveram um melhor desempenho do que a economia portuguesa em 2018. Ou seja, Portugal registou o sétimo crescimento mais baixo.
Há alguns países com que é possível fazer uma comparação direta com Portugal, apesar das diferenças na estrutura da economia. É o caso da República Checa, que tem uma população semelhante a Portugal (mas um PIB mais baixo), que cresceu 3% no ano passado, e da Hungria, que também tem uma população semelhante (mas um PIB mais baixo), que cresceu 4,9%. Ambos os países estão fora da Zona Euro.
Já a Suécia (também fora da Zona Euro), que tem uma população semelhante (mas um PIB maior), cresceu 2,3% em 2018, ligeiramente acima do desempenho económico de Portugal. Por outro lado, a Bélgica, que tem uma população semelhante (mas um PIB maior), cresceu menos do que a economia portuguesa: 1,4%, abaixo da média europeia.
À semelhança da Bélgica, as maiores economias da Zona Euro, que são também as mais desenvolvidas, tendem a registar crescimentos percentuais mais baixos. Foi o caso da Alemanha (1,4%) e de França (1,5%), o que foi determinante para puxar para baixo a média de crescimento da Zona Euro.
Na cauda do crescimento europeu encontra-se a Itália (0,9%) e as perspetivas futuras não são melhores uma vez que deverá continuar a ser a economia da União Europeia que menos cresce em 2019, de acordo com as previsões da Comissão Europeia (0,2%). No início desta semana, a OCDE admitia na atualização das projeções económicas que a economia italiana pudesse contrair 0,2% este ano.