Notícia
ISEG admite que economia cresça perto de 3% este ano
A ligeira desaceleração da procura interna no terceiro trimestre deverá ter sido compensada por um contributo mais positivo da procura externa líquida, levando o ISEG a estimar um crescimento mais próximo de 3% no total de 2017, entre as perspectivas mais optimistas.
O ISEG estima que o crescimento da economia portuguesa no terceiro trimestre possa estar próximo do verificado no trimestre anterior, o que levará o PIB no conjunto do ano a evoluir para valores mais próximos dos 3%.
Segundo a síntese de conjuntura daquele instituto, a que o Negócios teve acesso, o ISEG estima que entre Julho e Setembro o produto tenha aumentado 2,9%, contra os 3% que a economia cresceu no trimestre anterior - de acordo com os dados do INE.
A sustentar o desempenho, segundo o ISEG, terá estado um contributo mais positivo da procura externa líquida (com destaque para o potencial de exportação de automóveis produzidos no país), que compensou uma "ligeira desaceleração" da procura interna, tanto em termos de consumo privado como da formação bruta de capital fixo (investimento dirigido à produção).
"Este valor [crescimento de 2,9% no terceiro trimestre] torna mais provável que o crescimento para a totalidade do ano de 2017, anteriormente previsto entre 2,6% e 3,0%, se venha a situar na banda superior desse intervalo," lê-se na síntese de conjuntura do ISEG.
Uma previsão que fica acima das estimativas do Governo (que na proposta orçamental vê a economia a crescer 2,6% este ano, tal como acontece com o Montepio), do FMI e do Banco de Portugal (2,5% em ambos os casos). A Católica e o Conselho de Finanças Públicas têm das previsões mais optimistas: 2,7%.
Segundo a síntese de conjuntura daquele instituto, a que o Negócios teve acesso, o ISEG estima que entre Julho e Setembro o produto tenha aumentado 2,9%, contra os 3% que a economia cresceu no trimestre anterior - de acordo com os dados do INE.
"Este valor [crescimento de 2,9% no terceiro trimestre] torna mais provável que o crescimento para a totalidade do ano de 2017, anteriormente previsto entre 2,6% e 3,0%, se venha a situar na banda superior desse intervalo," lê-se na síntese de conjuntura do ISEG.
Uma previsão que fica acima das estimativas do Governo (que na proposta orçamental vê a economia a crescer 2,6% este ano, tal como acontece com o Montepio), do FMI e do Banco de Portugal (2,5% em ambos os casos). A Católica e o Conselho de Finanças Públicas têm das previsões mais optimistas: 2,7%.