Notícia
Investimento empresarial fica abaixo do esperado em 2018, mas acelera este ano
As respostas dos empresários ao Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para uma aceleração do investimento em 2019.
O crescimento do investimento empresarial deverá ficar abaixo das expectativas em 2018: os empresários apontavam para uma subida de 5,1%, mas no inquérito divulgado esta sexta-feira, 25 de janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), baixam a expectativa para 1,9%. Contudo, 2019 deverá ser um ano de aceleração para o investimento.
No inquérito de conjuntura ao investimento, o INE revela que em 2019 o investimento empresarial, em termos nominais (sem considerar a inflação), deverá apresentar um crescimento de 4,4%. Este ano deverá aumentar a importância relativa do investimento orientado para a racionalização e reestruturação das empresas.
A aceleração é determinada em grande parte pelas empresas que têm mais de 500 empregados, destacando-se entre os setores o dos "transportes e armazenagem" e o do "comércio por grosso e a retalho". Em termos de categorias, o investimento em material de transporte deverá dar o contributo maior.
Já para 2018 o otimismo esvaziou-se. "Os resultados deste inquérito apontam ainda para um aumento de 1,9% do investimento em 2018, traduzindo uma revisão em baixa face às perspetivas reveladas no inquérito anterior (variação de 5,1%), em particular nas empresas de maior dimensão (500 ou mais pessoas ao serviço)", nota o INE.
Esta aceleração entre 2018 e 2019 é também esperada pelo Governo. O Executivo espera que o investimento (empresarial em conjunto com o do setor público) trave de um crescimento de 9,2% em 2017 para 5,2% em 2018, acelerando depois para 7% em 2019.
A impedir um maior investimento privado em Portugal continua a estar a deterioração das perspetivas de vendas - o fator limitador mais identificado pelos empresários - numa altura em que a desaceleração económica a nível mundial é o tema que domina a agenda.
"Entre 2018 e 2019, prevê-se um aumento do peso relativo da insuficiência da capacidade de autofinanciamento e da deterioração das perspetivas de venda e uma redução do peso relativo da dificuldade em obter crédito bancário e da dificuldade em contratar pessoal qualificado", explica ainda o gabinete de estatísticas sobre o financiamento das empresas.
Numa análise às empresas com caráter exportador, dentro do setor das indústrias transformadoras, o investimento comportou-se acima da média em 2018 com uma subida de 6,1%. No entanto, 2019 não traz boas notícias dado que "perspetiva-se uma diminuição de 2,3% do investimento empresarial nas empresas exportadoras".
O período de inquirição às empresas realizou-se entre 1 de outubro de 2018 e 17 de janeiro de 2019. O Inquérito de Conjuntura ao Investimento (ICI) foi realizado a uma amostra de 3.731 empresas com mais de 4 pessoas ao serviço e classificadas nas divisões 05 a 82 da CAE-Rev. 3, com um volume de negócios no ano de seleção da amostra de pelo menos 125 mil euros.
No inquérito de conjuntura ao investimento, o INE revela que em 2019 o investimento empresarial, em termos nominais (sem considerar a inflação), deverá apresentar um crescimento de 4,4%. Este ano deverá aumentar a importância relativa do investimento orientado para a racionalização e reestruturação das empresas.
Já para 2018 o otimismo esvaziou-se. "Os resultados deste inquérito apontam ainda para um aumento de 1,9% do investimento em 2018, traduzindo uma revisão em baixa face às perspetivas reveladas no inquérito anterior (variação de 5,1%), em particular nas empresas de maior dimensão (500 ou mais pessoas ao serviço)", nota o INE.
Esta aceleração entre 2018 e 2019 é também esperada pelo Governo. O Executivo espera que o investimento (empresarial em conjunto com o do setor público) trave de um crescimento de 9,2% em 2017 para 5,2% em 2018, acelerando depois para 7% em 2019.
A impedir um maior investimento privado em Portugal continua a estar a deterioração das perspetivas de vendas - o fator limitador mais identificado pelos empresários - numa altura em que a desaceleração económica a nível mundial é o tema que domina a agenda.
"Entre 2018 e 2019, prevê-se um aumento do peso relativo da insuficiência da capacidade de autofinanciamento e da deterioração das perspetivas de venda e uma redução do peso relativo da dificuldade em obter crédito bancário e da dificuldade em contratar pessoal qualificado", explica ainda o gabinete de estatísticas sobre o financiamento das empresas.
Numa análise às empresas com caráter exportador, dentro do setor das indústrias transformadoras, o investimento comportou-se acima da média em 2018 com uma subida de 6,1%. No entanto, 2019 não traz boas notícias dado que "perspetiva-se uma diminuição de 2,3% do investimento empresarial nas empresas exportadoras".
O período de inquirição às empresas realizou-se entre 1 de outubro de 2018 e 17 de janeiro de 2019. O Inquérito de Conjuntura ao Investimento (ICI) foi realizado a uma amostra de 3.731 empresas com mais de 4 pessoas ao serviço e classificadas nas divisões 05 a 82 da CAE-Rev. 3, com um volume de negócios no ano de seleção da amostra de pelo menos 125 mil euros.