A taxa de inflação na Zona Euro fixou-se em 0,5%, em Junho, um valor idêntico ao observado em Maio, de acordo com os dados revelado esta quinta-feira, 17 de Julho, pelo Eurostat.

A pressionar os preços estiveram os sectores da fruta, vegetais e o de telecomunicações, com preços a registarem quedas face ao mesmo período do ao passado. Do lado oposto, esteve o tabaco e a restauração.

Na União Europeia verificou-se um aumento da taxa de inflação de 0,6%, em Maio, para 0,7%, no mês em análise.

Por países, a Bulgária foi o país que verificou a queda da taxa mais acentuada (-1,8%), seguida da Grécia (-1,5%). Portugal continua entre os países com taxa negativa (-0,2%).

Entre os países com taxas mais elevadas está o Reino Unido (1,9%), seguido da Áustria (1,7%).

A taxa de inflação continua assim longe da meta definida pelo Banco Central Europeu (BCE) que é de 2%. Este é o patamar considerado ideal pelo banco central para a variação de preços no consumidor. Ainda assim, a autoridade liderada por Mario Draghi tem assumido que a inflação vai continuar baixa, afastando o cenário de deflação. As últimas estimativas do BCE apontam para que a inflação na Zona Euro se fixe em torno dos 0,7% este ano.

A taxa de inflação assume um papel de relevo já que é um dos factores determinantes para a evolução da taxa de juro na região. Na reunião de Junho o BCE decidiu mesmo voltar a descer o preço do dinheiro de referência para a Zona Euro para um novo mínimo de 0,15%.