Notícia
Inflação na Zona Euro recua pela quarta vez consecutiva para 8,5%
Este é já o quarto abrandamento na subida dos preços e acontece apesar de em algumas das maiores economias europeias – como a Alemanha, França e Espanha – a inflação ter voltado a acelerar. O valor compara com os 8,6% registados em janeiro e deve-se sobretudo ao abrandamento nos preços da energia.
A taxa de inflação na Zona Euro voltou a abrandar em fevereiro, fixando-se em 8,5%, segundo a estimativa rápida do Eurostat, divulgada esta quinta-feira. Este é já o quarto recuo consecutivo no ritmo de subida dos preços. O valor compara com os 8,6% registados em janeiro e deve-se sobretudo à desaceleração nos preços dos produtos energéticos.
Apesar do abrandamento registado, há categorias que estão agora a pesar mais do que há um ano, apresentando um ritmo mais acelerado. O maior contributo para a variação homóloga da inflação em fevereiro foi dado pelos alimentos, que tiveram a maior taxa de inflação entre todas as componentes. Segundo a estimativa rápida do Eurostat, o índice relativo aos alimentos, álcool e bebidas subiu 15%, o que compara com os 14,1% registados no mês anterior (mais 0,9 pontos percentuais).
Com novas subidas de preços, também o índice relativo aos bens energéticos não industriais voltou a subir, ainda que ligeiramente (de 6,7% em janeiro para 6,8% em fevereiro), assim como os serviços, que tiveram um aumento de 4,4% em janeiro para 6,7% em fevereiro (mais 2,3 pontos percentuais).
Por outro lado, a energia continua a ser a componente que mais tem empurrado para baixo a inflação. Em fevereiro, o índice relativo aos produtos energéticos voltou a abrandar pelo quarto mês consecutivo, tendo-se fixado em 13,7%. O valor compara com 18,9% registados em janeiro e dista bastante dos 41,5% atingidos em outubro.
A estimativa rápida do Eurostat revela que, entre os 20 países do euro, a variação homóloga mais baixa da taxa de inflação foi registada no Luxemburgo (4,8%), seguido pela Bélgica (5,5%) e Espanha (6,1%). Por outro lado, as taxas mais elevadas continuaram a verificar-se na Letónia (20,1%), Estónia (17,8%) e na Lituânia (17,2%).
Em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite as comparação entre Estados-membros, recuou para 8,6% em fevereiro, um valor igual ao registado no mês anterior.
Do conjunto dos 20 países do euro, 11 Estados-membros viram a inflação recuar em fevereiro. Em Portugal e na Finlândia, a taxa de inflação manteve-se estável, enquanto em sete países a inflação voltou a acelerar (Alemanha, França, Espanha, Países Baixos, Irlanda, Malta, Eslováquia).
Já a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e a energia (cujos preços estão mais sujeitos a variações) e que é considerada "crítica" para o Banco Central Europeu (BCE), voltou a subir, em contraciclo com a inflação total, evidenciando que a subida de preços está mais enraizada. Terá atingido 7,4%, mais 0,3 ontos percentuais do que no mês anterior.
A divulgação dos dados definitivos sobre a inflação na Zona Euro em fevereiro está prevista para a 17 de março.
(notícia atualizada às 10:32)
Apesar do abrandamento registado, há categorias que estão agora a pesar mais do que há um ano, apresentando um ritmo mais acelerado. O maior contributo para a variação homóloga da inflação em fevereiro foi dado pelos alimentos, que tiveram a maior taxa de inflação entre todas as componentes. Segundo a estimativa rápida do Eurostat, o índice relativo aos alimentos, álcool e bebidas subiu 15%, o que compara com os 14,1% registados no mês anterior (mais 0,9 pontos percentuais).
Por outro lado, a energia continua a ser a componente que mais tem empurrado para baixo a inflação. Em fevereiro, o índice relativo aos produtos energéticos voltou a abrandar pelo quarto mês consecutivo, tendo-se fixado em 13,7%. O valor compara com 18,9% registados em janeiro e dista bastante dos 41,5% atingidos em outubro.
A estimativa rápida do Eurostat revela que, entre os 20 países do euro, a variação homóloga mais baixa da taxa de inflação foi registada no Luxemburgo (4,8%), seguido pela Bélgica (5,5%) e Espanha (6,1%). Por outro lado, as taxas mais elevadas continuaram a verificar-se na Letónia (20,1%), Estónia (17,8%) e na Lituânia (17,2%).
Em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite as comparação entre Estados-membros, recuou para 8,6% em fevereiro, um valor igual ao registado no mês anterior.
Do conjunto dos 20 países do euro, 11 Estados-membros viram a inflação recuar em fevereiro. Em Portugal e na Finlândia, a taxa de inflação manteve-se estável, enquanto em sete países a inflação voltou a acelerar (Alemanha, França, Espanha, Países Baixos, Irlanda, Malta, Eslováquia).
Já a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e a energia (cujos preços estão mais sujeitos a variações) e que é considerada "crítica" para o Banco Central Europeu (BCE), voltou a subir, em contraciclo com a inflação total, evidenciando que a subida de preços está mais enraizada. Terá atingido 7,4%, mais 0,3 ontos percentuais do que no mês anterior.
A divulgação dos dados definitivos sobre a inflação na Zona Euro em fevereiro está prevista para a 17 de março.
(notícia atualizada às 10:32)