Notícia
Inflação na Zona Euro abranda para 4,3% em setembro
Setembro terá sido o quinto mês consecutivo de alívio nos preços no consumidor, segundo a estimativa rápida do Eurostat. Desaceleração é explicada sobretudo pela trajetória decrescente nos preços dos bens alimentares e serviços. Inflação subjacente terá registado também um novo abrandamento. Portugal terá ficado acima da média.
A taxa de inflação na Zona Euro abrandou de 5,2% para 4,3% em setembro, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat esta sexta-feira. Este terá sido o quinto mês consecutivo de alívio nos preços no consumidor, explicado sobretudo por uma desaceleração dos preços dos bens alimentares e serviços.
Os dados do Eurostat revelam que houve um abrandamento na variação homóloga dos preços de venda ao consumidor em todas as quatro grandes componentes que compõem o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em setembro: energia, alimentos e bebidas alcoólicas, bens industriais não-energéticos e serviços.
A variação homóloga mais elevada entre essas quatro componentes do cabaz de preços considerado no IHPC foi registada nos alimentos, álcool e tabaco. Em setembro, o índice relativo a esses produtos passou de 9,7% para 8,8%.
Já o índice relativo aos serviços, que tem sido o que mais tem pesado no IHPC nos últimos meses, teve uma variação homóloga de 4,7%, o que compara com os 5,5% registados no mês anterior. Também os bens industriais não-energéticos tiveram uma diminuição da variação homóloga em setembro, de 4,7% para 4,2%.
Em terreno negativo, a variação homóloga dos preços da energia voltou a afundar ainda mais, depois de ter acelerado no mês anterior mas sem sair de valores negativos. Em setembro, o índice relativo aos produtos energéticos passou dos -3,3% registados em agosto para -4,7%, apesar de os preços do petróleo estarem a subir nos mercados internacionais.
Portugal acima da média
Entre os 20 países que integram a Zona Euro, todos tiveram uma nova desaceleração na variação homóloga da inflação, com exceção da Espanha, Itália, Irlanda, Eslovénia e Chipre, que viram os preços de venda ao consumidor voltarem a acelerar.
Houve também nove países que registaram uma variação homóloga da inflação acima da média, como foi o caso de Portugal. Por cá, o IHPC de setembro terá sido de 4,8%, o que compara com 5,3% registados no mês anterior. Este é um regresso aos abrandamentos de preços, depois de em agosto esse ciclo ter sido interrompido devido à subida dos preços dos combustíveis.
A variação homóloga mais baixa foi observada nos Países Baixos, que entrou pela primeira vez em terreno negativo em mais de dois anos (-0,3%). Seguem-se a Bélgica (0,7%) e Grécia (2,4%). Do lado oposto da tabela, a Eslováquia (8,9%) lidera, seguida pela Croácia (7,3%) e Eslovénia (7,1%). Portugal tem a oitava taxa de inflação mais alta do euro, a par com Malta.
(Notícia atualizada às 10h35)
Os dados do Eurostat revelam que houve um abrandamento na variação homóloga dos preços de venda ao consumidor em todas as quatro grandes componentes que compõem o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em setembro: energia, alimentos e bebidas alcoólicas, bens industriais não-energéticos e serviços.
Já o índice relativo aos serviços, que tem sido o que mais tem pesado no IHPC nos últimos meses, teve uma variação homóloga de 4,7%, o que compara com os 5,5% registados no mês anterior. Também os bens industriais não-energéticos tiveram uma diminuição da variação homóloga em setembro, de 4,7% para 4,2%.
Em terreno negativo, a variação homóloga dos preços da energia voltou a afundar ainda mais, depois de ter acelerado no mês anterior mas sem sair de valores negativos. Em setembro, o índice relativo aos produtos energéticos passou dos -3,3% registados em agosto para -4,7%, apesar de os preços do petróleo estarem a subir nos mercados internacionais.
Portugal acima da média
Entre os 20 países que integram a Zona Euro, todos tiveram uma nova desaceleração na variação homóloga da inflação, com exceção da Espanha, Itália, Irlanda, Eslovénia e Chipre, que viram os preços de venda ao consumidor voltarem a acelerar.
Houve também nove países que registaram uma variação homóloga da inflação acima da média, como foi o caso de Portugal. Por cá, o IHPC de setembro terá sido de 4,8%, o que compara com 5,3% registados no mês anterior. Este é um regresso aos abrandamentos de preços, depois de em agosto esse ciclo ter sido interrompido devido à subida dos preços dos combustíveis.
A variação homóloga mais baixa foi observada nos Países Baixos, que entrou pela primeira vez em terreno negativo em mais de dois anos (-0,3%). Seguem-se a Bélgica (0,7%) e Grécia (2,4%). Do lado oposto da tabela, a Eslováquia (8,9%) lidera, seguida pela Croácia (7,3%) e Eslovénia (7,1%). Portugal tem a oitava taxa de inflação mais alta do euro, a par com Malta.
(Notícia atualizada às 10h35)