Notícia
Inflação na Zona Euro abranda para 2,5% em junho
Estimativa rápida do Eurostat revela que a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor diminuiu de 2,6% para 2,5% em junho. Serviços deram a maior contribuição para a variação do índice. Inflação em Portugal foi superior à média do euro.
A taxa de inflação na Zona Euro terá desacelerado, em termos homólogos, para 2,5% em junho, segundo a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Eurostat. O valor estimado é uma décima inferior ao registado no mês anterior. Em Portugal, antevê-se que a inflação tenha ficado acima da média dos 20 países do euro.
Entre as quatro principais componentes da inflação na Zona Euro (serviços; alimentação, bebidas alcoólicas e tabaco; bens industriais não-energéticos; e energia), os serviços tiveram a maior contribuição para a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) em junho. Ainda assim, a estimativa rápida do Eurostat aponta para que o índice relativo aos serviços tenha estabilizado nos 4,1%.
A alimentação, alcool e tabaco deram a segunda maior contribuição para a variação do índice, apesar de a variação homóloga do índice relativo a esses produtos ter diminuído de 2,6% para 2,5% em junho. Já na energia, depois de o índice ter regressado a valores positivos no mês passado, houve uma ligeira diminuição na variação homóloga dos preços, de 0,3% para 0,2%. Por outro lado, o índice relativo aos bens industriais não-energéticos manteve-se estável em 0,7%.
A inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a grandes variações de preços (alimentos e energia), terá estabilizado nos 2,9% em junho, após ter acelerado em maio. A evolução deste indicador está a ser acompanhada de perto pelo Banco Central Europeu (BCE) na calibração da política monetária, depois de ter decidido avançar com a primeira descida de juros desde 2019, em junho.
Portugal com inflação acima da média
A estimativa rápida do Eurostat revela ainda que, no conjunto dos 20 países que aderiram à moeda única, sete viram a variação homóloga do IHPC acelerar, em contraciclo com a média. Foi o caso de Itália, Bélgica, Países Baixos, Finlândia, Letónia, Lituânia e Chipre. Já a Grécia manteve a variação homóloga inalterada face ao mês precedente, nos 2,4%.
O IHPC nos restantes países abrandou em junho, como foi o caso de Portugal. Porém, por cá, o IHPC teve uma variação homóloga superior à média do euro (3,1%). O valor compara com 3,8% observados em maio.
Alemanha e França tiveram uma variação igual à média da Zona Euro (2,5%). Houve ainda nove países a registarem uma variação homóloga acima da média do euro, com destaque para Bélgica (5,5%), Espanha (3,5%) e Países Baixos e Croácia (ambos com 3,4%), que tiveram as variações homólogas mais elevadas.
Por outro lado, a Finlândia (0,6%), Itália (0,9%) e Lituânia (1%) tiveram as variações homólogas mais baixas entre os países do euro.
(notícia atualizada às 10:41)
Entre as quatro principais componentes da inflação na Zona Euro (serviços; alimentação, bebidas alcoólicas e tabaco; bens industriais não-energéticos; e energia), os serviços tiveram a maior contribuição para a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) em junho. Ainda assim, a estimativa rápida do Eurostat aponta para que o índice relativo aos serviços tenha estabilizado nos 4,1%.
A inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a grandes variações de preços (alimentos e energia), terá estabilizado nos 2,9% em junho, após ter acelerado em maio. A evolução deste indicador está a ser acompanhada de perto pelo Banco Central Europeu (BCE) na calibração da política monetária, depois de ter decidido avançar com a primeira descida de juros desde 2019, em junho.
Portugal com inflação acima da média
A estimativa rápida do Eurostat revela ainda que, no conjunto dos 20 países que aderiram à moeda única, sete viram a variação homóloga do IHPC acelerar, em contraciclo com a média. Foi o caso de Itália, Bélgica, Países Baixos, Finlândia, Letónia, Lituânia e Chipre. Já a Grécia manteve a variação homóloga inalterada face ao mês precedente, nos 2,4%.
O IHPC nos restantes países abrandou em junho, como foi o caso de Portugal. Porém, por cá, o IHPC teve uma variação homóloga superior à média do euro (3,1%). O valor compara com 3,8% observados em maio.
Alemanha e França tiveram uma variação igual à média da Zona Euro (2,5%). Houve ainda nove países a registarem uma variação homóloga acima da média do euro, com destaque para Bélgica (5,5%), Espanha (3,5%) e Países Baixos e Croácia (ambos com 3,4%), que tiveram as variações homólogas mais elevadas.
Por outro lado, a Finlândia (0,6%), Itália (0,9%) e Lituânia (1%) tiveram as variações homólogas mais baixas entre os países do euro.
(notícia atualizada às 10:41)