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Subida de preços abranda em junho para 2,8%
Depois de em maio os preços terem subido 3,1%, o ritmo de crescimento abrandou em junho para 2,8%, diz o INE. Subida do preço dos alimentos foi inferior em junho, mas dos produtos energéticos foi superior do que em maio.
Segundo a estimativa rápida do INE divulgada hoje, a taxa de inflação homóloga foi de 2,8% em junho, o que significa um abrandamento da subida de preços face ao registado em maio (quando a taxa de inflação homóloga foi de 3,1%).
Também o indicador de inflação subjacente, o índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação de 2,3%, também
inferior à registada em maio (2,7%), descreve o INE.
Se a subida dos preços dos produtos alimentares não transformados abrandou em junho face a maio (crescendo 2% contra 2,5%), o oposto aconteceu com os preços dos produtos petrolíferos, que aumentaram 9,4% em junho, acelerando face a maio (quando a taxa de inflação homóloga foi de 7,8%).
Em termos mensais, o INE diz que a inflação terá sido nula (0,2% em maio e 0,3% em junho de 2023).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português - indicador de inflação que é usado para comparações europeias - também diminuiu de 3,8% em maio para 3,1% em junho. "Esta desaceleração deve-se em grande medida à redução dos preços dos hotéis, cuja aceleração registada em maio se deveu essencialmente a um evento cultural de dimensão relevante ocorrido em Lisboa", descreve o INE.
Os dados definitivos referentes ao IPC de junho de 2024 serão publicados no próximo dia 10 de julho.
(Notícia atualizada com mais informação às 11:26)