Notícia
Inflação abranda para 1,6% em novembro e fica abaixo da meta do BCE
Novembro terá sido o terceiro mês consecutivo de desaceleração da inflação, que é explicada pelo efeito base na energia e alimentos, que comparam com os elevados preços registados há um ano. Inflação "crítica" abrandou para 2,9% em outubro.
A taxa de inflação terá abrandado para 1,6% em novembro, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta quinta-feira. Esta é já a terceira desaceleração consecutiva e é explicada pelo efeito base na energia e alimentos, que comparam com os elevados preços registados há um ano.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor [IPC] terá diminuído para 1,6% em novembro de 2023, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE, sublinhando que o principal contributo para esta desaceleração "provém do efeito de base".
Este efeito de base é explicado pelo facto de o aumento mensal dos preços registo em novembro ter sido inferior ao que se verificou em novembro de 2022. O INE destaca que, no caso dos produtos alimentares, houve uma subida de 0,4% em novembro, quando há um ano o aumento tinha sido de 1,7%.
A confirmarem-se os dados da estimativa rápida, a inflação em Portugal terá registado, pela primeira vez em dois anos, um valor abaixo da meta dos 2% definida pelo Banco Central Europeu (BCE) para a inflação.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos (por serem mais sujeitos a variações de preços), terá registado uma variação de 2,9%. O valor compara com 3,5% no mês precedente. Essa abrandamento da chamada "inflação crítica" mostra que o contágio da subida de preços entre os diferentes bens e serviços do cabaz de compras dos portugueses está a diminuir.
O índice relativo aos produtos energéticos terá registado um novo abrandamento para -12,4%, menos quatro décima do que no mês anterior. Por outro lado, o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 3,5%. Em outubro, a variação de preços nos alimentos tinha sido de 4%.
Em comparação com o mês anterior, a variação do IPC terá sido -0,3%, menos uma décima do que no mês anterior. A variação média nos últimos doze meses é estimada em 5%, o que compara com 5,7% registados em outubro.
Já o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços em Portugal com a dos restantes Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 2,3%. Em outubro, o IHPC português foi de 3,2%, um valor acima da média do euro e abaixo da média da UE.
Os dados definitivos referentes à inflação de novembro serão publicados no próximo dia 14 de dezembro.
(Notícia atualizada às 9:49)
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor [IPC] terá diminuído para 1,6% em novembro de 2023, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE, sublinhando que o principal contributo para esta desaceleração "provém do efeito de base".
Este efeito de base é explicado pelo facto de o aumento mensal dos preços registo em novembro ter sido inferior ao que se verificou em novembro de 2022. O INE destaca que, no caso dos produtos alimentares, houve uma subida de 0,4% em novembro, quando há um ano o aumento tinha sido de 1,7%.
A confirmarem-se os dados da estimativa rápida, a inflação em Portugal terá registado, pela primeira vez em dois anos, um valor abaixo da meta dos 2% definida pelo Banco Central Europeu (BCE) para a inflação.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos (por serem mais sujeitos a variações de preços), terá registado uma variação de 2,9%. O valor compara com 3,5% no mês precedente. Essa abrandamento da chamada "inflação crítica" mostra que o contágio da subida de preços entre os diferentes bens e serviços do cabaz de compras dos portugueses está a diminuir.
O índice relativo aos produtos energéticos terá registado um novo abrandamento para -12,4%, menos quatro décima do que no mês anterior. Por outro lado, o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 3,5%. Em outubro, a variação de preços nos alimentos tinha sido de 4%.
Em comparação com o mês anterior, a variação do IPC terá sido -0,3%, menos uma décima do que no mês anterior. A variação média nos últimos doze meses é estimada em 5%, o que compara com 5,7% registados em outubro.
Já o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços em Portugal com a dos restantes Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 2,3%. Em outubro, o IHPC português foi de 3,2%, um valor acima da média do euro e abaixo da média da UE.
Os dados definitivos referentes à inflação de novembro serão publicados no próximo dia 14 de dezembro.
(Notícia atualizada às 9:49)