Notícia
INE confirma aceleração de 2,3% em março. Alimentos têm primeira descida em dois anos
Variação homóloga do índice de preços no consumidor acelerou duas décimas face a fevereiro. Inflação crítica também acelerou. Preços dos alimentos tiveram a primeira variação negativa desde outubro de 2021. Variação homóloga dos preços da energia volta a acelerar.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação acelerou para 2,3% em março, em comparação com igual período do ano passado. O valor compara com os 2,1% de fevereiro, sendo esta a segunda aceleração homóloga registada desde o início do ano.
"A variação homóloga do IPC [índice de preços de consumidor] foi 2,3% em março de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 28 de março", refere o INE.
A inflação subjacente, que exclui os produtos que são mais sujeitos a maiores variações de preços (alimentos não transformados e produtos energéticos), acelerou de 2,1% para 2,5%. Esta é a primeira aceleração da taxa de inflação subjacente desde fevereiro de 2023. Este indicador é acompanhado com especial atenção pelo Banco Central Europeu (BCE) na definição da política monetária a seguir.
O índice relativo aos produtos energéticos voltou a acelerar, em termos homólogos, para 4,8%, sendo este o valor mais elevado do último ano. O valor compara com 4,3% registados no mês anterior, numa altura em que a aceleração dos preços da energia possa atrasar o processo de desinflação em Portugal.
Já o índice referente aos produtos alimentares caiu, pela primeira vez, desde outubro de 2021. Em março, a variação homóloga deste índice foi de -0,5%, o que compara com 0,8% registados no mês anterior. Essa queda deu-se "parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em março de 2023 (variação mensal de 1,5%)".
Em termos mensais, a variação do IPC foi de 2%, quando no mês anterior tinha sido nula. Já a variação média dos últimos doze meses diminuiu para 2,9%, quando no mês anterior tinha sido de 3,3%.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços em Portugal com a dos restantes países europeus, apresentou uma variação homóloga de 2,6%. O valor é superior em 0,3 pontos percentuais ao registado no mês anterior e mais elevado (em 0,2 pontos percentuais) ao valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro.
Sem contar com produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,8% em março. O valor compara com 2,4% registados em fevereiro e é inferior à taxa correspondente para a Zona Euro (estimada em 3,1%).
(notícia atualizada)
"A variação homóloga do IPC [índice de preços de consumidor] foi 2,3% em março de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 28 de março", refere o INE.
O índice relativo aos produtos energéticos voltou a acelerar, em termos homólogos, para 4,8%, sendo este o valor mais elevado do último ano. O valor compara com 4,3% registados no mês anterior, numa altura em que a aceleração dos preços da energia possa atrasar o processo de desinflação em Portugal.
Já o índice referente aos produtos alimentares caiu, pela primeira vez, desde outubro de 2021. Em março, a variação homóloga deste índice foi de -0,5%, o que compara com 0,8% registados no mês anterior. Essa queda deu-se "parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em março de 2023 (variação mensal de 1,5%)".
Em termos mensais, a variação do IPC foi de 2%, quando no mês anterior tinha sido nula. Já a variação média dos últimos doze meses diminuiu para 2,9%, quando no mês anterior tinha sido de 3,3%.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços em Portugal com a dos restantes países europeus, apresentou uma variação homóloga de 2,6%. O valor é superior em 0,3 pontos percentuais ao registado no mês anterior e mais elevado (em 0,2 pontos percentuais) ao valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro.
Sem contar com produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,8% em março. O valor compara com 2,4% registados em fevereiro e é inferior à taxa correspondente para a Zona Euro (estimada em 3,1%).
(notícia atualizada)