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Inflação acelera para 2,3% em março. É a segunda aceleração deste ano
Estimativa rápida do INE revela que a variação homóloga do índice de preços no consumidor terá aumentado duas décimas face a fevereiro. Inflação crítica também acelerou. Preços da energia terão voltado a atingir valor mais alto do último ano enquanto os alimentos terão tido uma variação negativa.
A inflação terá voltado a acelerar, em termos homólogos, para 2,3% em março, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta é já a segunda aceleração deste ano, depois de a variação homóloga da inflação ter invertido a tendência decrescente em janeiro.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor terá aumentado para 2,3% em março de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE.
A inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a variações de preços (alimentos não transformados e energéticos), terá também acelerado, em termos homólogos, para 2,5%. O valor compara com 2,1% no mês precedente, sendo que é sobretudo a este indicador que o Banco Central Europeu (BCE) tem estado atento para perceber se é a altura ideal para começar a cortar as taxas de juro.
O índice relativo aos produtos energéticos voltou a acelerar para o valor mais alto do último ano, tendo atingido uma variação homóloga de 4,8%. Em comparação com o mês anterior, a variação homóloga dos preços da energia aumentou cinco décimas, relançando receios de que uma nova aceleração dos preços da energia possa atrasar o processo de desinflação em Portugal.
Por outro lado, a variação homóloga do índice referente aos produtos alimentares não transformados atingiu pela primeira vez em mais de dois anos valores negativos: passou de 0,8% em fevereiro para -0,5% em março. Essa desaceleração deu-se "parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em março de 2023", um mês antes da entrada em vigor do IVA Zero.
(notícia atualizada às 11:22)
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor terá aumentado para 2,3% em março de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE.
O índice relativo aos produtos energéticos voltou a acelerar para o valor mais alto do último ano, tendo atingido uma variação homóloga de 4,8%. Em comparação com o mês anterior, a variação homóloga dos preços da energia aumentou cinco décimas, relançando receios de que uma nova aceleração dos preços da energia possa atrasar o processo de desinflação em Portugal.
Por outro lado, a variação homóloga do índice referente aos produtos alimentares não transformados atingiu pela primeira vez em mais de dois anos valores negativos: passou de 0,8% em fevereiro para -0,5% em março. Essa desaceleração deu-se "parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em março de 2023", um mês antes da entrada em vigor do IVA Zero.
Em comparação com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 2,0%, depois de ter sido nula em fevereiro. O INE estima que a variação média nos últimos doze meses tenha sido de 2,9%, o que compara com 3,3% no mês anterior.
Já o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços com a dos restantes Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 2,6%. O valor corresponde a mais três décimas do que o restanto no mês precedente.
Os dados definitivos do IPC de março serão publicados no próximo dia 10 de abril.
(notícia atualizada às 11:22)
