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Economia da Zona Euro dá novos sinais de abrandamento

Os indicadores económicos divulgados esta quinta-feira revelam que a Zona Euro está a observar novo abrandamento. O indicador da indústria está em mínimos de Maio enquanto o dos serviços está em mínimos de quatro meses.

Reuters
21 de Maio de 2015 às 10:07
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A economia da Zona Euro perdeu o ritmo de crescimento pelo segundo mês consecutivo em Maio, segundo mostram os dados divulgados esta quinta-feira, 21 de Maio, pela Markit.

 

O índice composto de gestores de compras na produção (PMI, na sigla inglesa) - e que mede a evolução da actividade produtiva na Zona Euro – desacelerou a sua actividade em Maio, tendo atingido os 53,4 pontos, um mínimo de três meses. Em Abril estava nos 53.9 pontos. Em relação aos serviços, o índice que mede a evolução neste sector na área do euro também desacelerou para os 53,3 pontos, o valor mais baixo em quatro meses. No mês anterior, este indicador estava nos 54,1 pontos. 

 

Por outro lado, o índice PMI na produção acelerou neste quinto mês do ano para os 52,3 pontos, o valor mais elevado em 13 meses. E o índice PMI para a produção industrial registou também um crescimento para os 53,5 pontos, um máximo de dois meses.

 

"O crescimento mais rápido na produção foi ofuscado pelo abrandamento dos serviços", aponta o documento da Markit. "O inquérito mostra, contudo, que o crescimento pode continuar a suavizar em Junho. O fluxo de crescimento de novos negócios é moderado pelo segundo mês", acrescenta.

 

Em termos de cada país, o documento da Markit aponta que a taxa de crescimento da actividade da Alemanha foi a mais fraca em cinco meses, sendo que "o ritmo de expansão enfraqueceu quer nos serviços quer na produção". Já a França continua a assistir a um crescimento lento ainda que "a taxa de crescimento esteja a melhorar". "O crescimento acelerou no sector dos serviços enquanto a produção industrial caiu para o valor mais baixo desde Janeiro", revela o documento.

 

Chris Williamson, economista-chefe da Markit aponta que "a recuperação na Zona Euro perdeu algum vigor em Maio, com o crescimento a abrandar ligeiramente pelo segundo mês consecutivo". "Até ao momento, a dimensão do abrandamento não é uma grande preocupação, mas vai causar alguma angústia ao BCE na medida em que os decisores aguardam por sinais que o ‘quantitative easing’ é a solução que a região precisa para alcançar uma recuperação robusta e sustentável", acrescenta.

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