Notícia
Eurostat revê em ligeira alta inflação na Zona Euro em janeiro para 8,6%
Ao invés dos 8,5% inicialmente avançados, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) na Zona Euro subiu 8,6%. Apesar disso, este é o terceiro mês consecutivo em que os preços recuam nos países da moeda única. Portugal ficou em linha com a média do euro.
O Eurostat reviu esta quinta-feira em ligeira alta a taxa de inflação na Zona Euro em janeiro, já considerando os dados da Alemanha que não estavam disponíveis na estimativa rápida. Ao invés dos 8,5% avançados, a inflação na Zona Euro subiu 8,6%. Este é, porém, o terceiro mês consecutivo em que os preços recuam nos países da moeda única.
A maior contribuição para a variação homóloga da inflação foi dada pela alimentação, álcool e tabaco (mais 2,94 pontos percentuais), seguida pela energia (2,17 pontos percentuais), serviços e bens industriais não energéticos.
Os 8,6% de taxa de inflação registados em janeiro na Zona Euro comparam com os 9,2% de dezembro (menos 0,6 pontos percentuais) e dão força ao argumento de que o "pico" da inflação pode já ter passado.
Mas a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e a energia (cujos preços são mais voláteis) e que é considerada "crítica" para o Banco Central Europeu (BCE), voltou a subir, mas desta vez ao ritmo mais lento dos últimos meses. Terá atingido 7%, apenas mais 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior.
No conjunto dos 27 países da UE, a variação homóloga da taxa de inflação foi de 10% em janeiro. O valor mais elevado foi registado na Hungria, onde a subida dos preços no consumidor foi de 26,2% em janeiro. Seguiram-se a Letónia (21,4%) e a República Checa (19,1%), com subidas muito superiores à média da UE.
Por outro lado, a taxa mais baixa foi registada no Luxemburgo (5,8%), seguido pela Espanha (5,9%), Chipre e Malta (ambos com 6,8%). Já em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) foi de 8,6%, em linha com a média da Zona Euro.
Na Alemanha, cuja variação homóloga do IHPC não tinha sido divulgada na estimativa rápida do Eurostat devido a um problema técnico, a inflação foi de 9,2% em janeiro. Como é a maior economia europeia, a Alemanha pesa quase 20% no índice, o que justifica em grande medida a revisão (ainda que ligeira) da taxa da inflação na Zona Euro.
A maior contribuição para a variação homóloga da inflação foi dada pela alimentação, álcool e tabaco (mais 2,94 pontos percentuais), seguida pela energia (2,17 pontos percentuais), serviços e bens industriais não energéticos.
Mas a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e a energia (cujos preços são mais voláteis) e que é considerada "crítica" para o Banco Central Europeu (BCE), voltou a subir, mas desta vez ao ritmo mais lento dos últimos meses. Terá atingido 7%, apenas mais 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior.
No conjunto dos 27 países da UE, a variação homóloga da taxa de inflação foi de 10% em janeiro. O valor mais elevado foi registado na Hungria, onde a subida dos preços no consumidor foi de 26,2% em janeiro. Seguiram-se a Letónia (21,4%) e a República Checa (19,1%), com subidas muito superiores à média da UE.
Por outro lado, a taxa mais baixa foi registada no Luxemburgo (5,8%), seguido pela Espanha (5,9%), Chipre e Malta (ambos com 6,8%). Já em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) foi de 8,6%, em linha com a média da Zona Euro.
Na Alemanha, cuja variação homóloga do IHPC não tinha sido divulgada na estimativa rápida do Eurostat devido a um problema técnico, a inflação foi de 9,2% em janeiro. Como é a maior economia europeia, a Alemanha pesa quase 20% no índice, o que justifica em grande medida a revisão (ainda que ligeira) da taxa da inflação na Zona Euro.