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Eurostat confirma subida da inflação para máximo de Fevereiro de 2013

A taxa de inflação na Zona Euro subiu para 1,8% em Janeiro, o que corresponde ao nível mais alto desde Fevereiro de 2013. Combustíveis e vegetais foram os produtos que maiores aumentos de preços observaram.

22 de Fevereiro de 2017 às 10:26
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A taxa de inflação na Zona Euro aumentou 1,8%, em Janeiro, de acordo com a informação reportada esta quarta-feira, 22 de Fevereiro, pelo Eurostat, que confirma assim a leitura inicial publicada no dia 31 de Janeiro.

Este é o aumento de preços no consumidor mais acentuado desde Fevereiro de 2013, segundo a mesma fonte. E aproxima-se assim da meta do Banco Central Europeu (BCE) para a inflação: acima, mas próxima de 2%.

Na União Europeia, a taxa de inflação subiu para 1,7%, o que representa o maior aumento desde Julho de 2013.

Os produtos que mais contribuíram para o aumento de preços foram os combustíveis para transportes, o gasóleo para aquecimento e os vegetais, revela o Eurostat. Do lado oposto, e a travar a subida da taxa de inflação global estiveram as telecomunicações, o gás, o pão e os cereais.

Por países, as taxas de inflação mais elevadas foram registadas na Bélgica (3,1%), Letónia e Espanha (ambos com 2,9%). As mais baixas foram reportadas pela Irlanda (0,2%), Roménia (0,3%) e Bulgária (0,4%).

Em Portugal a taxa de inflação aumentou para 1,3%, confirmando o que já tinha sido divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no dia 10 de Fevereiro. Este valor corresponde à subida de preços mais elevado desde 2012, e foi justificado essencialmente pela subida dos combustíveis. 

Os preços no consumidor têm vindo a subir, o que tem aumentado a pressão sobre o BCE para começar a retirar estímulos à economia. O presidente da instituição, Mario Draghi, já afirmou, e reiterou, que não há sinais de subidas de preços consolidadas nem generalizadas, apontando para a evolução do petróleo e seus derivados. Draghi tem afastado, para já, qualquer retirada de estímulos, tendo sublinhado a importância de manter as taxas de juros historicamente baixas e o programa de compra de activos, que a partir de Março reduz o montante mensal de compras para 60 mil milhões de euros e prolonga-se até ao final do ano.
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