Notícia
Eurostat confirma inflação da zona euro nos 5% em dezembro. Portugal com segunda taxa mais baixa
O organismo de estatísticas da União Europeia confirma que a inflação homóloga na zona euro atingiu os 5% em dezembro. Preços da energia deram um contributo fundamental, com uma subida de 25,9%.
A taxa de inflação homóloga atingiu os 5% em dezembro na zona euro, confirmou esta quinta-feira o Eurostat, na segunda estimativa para este valor. Com uma subida de preços de 2,8%, Portugal foi, ainda assim, o segundo Estado-membro a registar o valor mais baixo.
Os países da zona euro fecharam 2021 ainda com os preços a subir. Em novembro, a taxa de inflação homóloga tinha sido de 4,9%. O reporte do Eurostat confirma também a leitura que tinha sido feita no início deste mês quanto aos principais contributos para o disparo da inflação: os preços da energia foram determinantes, com uma subida de 25,9% e um contributo de 2,46 pontos percentuais para a subida apurada.
Também os preços dos serviços deram um impulso significativo à inflação, tendo registado um aumento de 2,4% e tendo contribuído com 1,02 pontos percentuais para a variação do índice global.
A expectativa do Banco Central Europeu – cujo mandato indica a necessidade de procurar garantir uma inflação de 2% no médio prazo – é que esta subida de preços comece a recuar nos próximos meses, com a energia a ceder e alguns efeitos de base a dissipar-se.
Para o conjunto da União Europeia, a inflação homóloga de dezembro foi ainda mais elevada, tendo atingido os 5,3%, também uma décima acima do registo de novembro.
Agora com o índice harmonizado de preços apurado para todos os países da União Europeia, é possível verificar que Portugal foi o segundo Estado-membro com uma taxa mais baixa, apesar de ter registado uma variação homóloga de 2,8%. Só Malta teve uma inflação menor, de 2,6%.
O valor mais elevado foi verificado na Estónia, que chegou aos 12% de inflação. Na Lituânia o índice harmonizado de preços atingiu 10,7% e na Polónia 8%.
Os países da zona euro fecharam 2021 ainda com os preços a subir. Em novembro, a taxa de inflação homóloga tinha sido de 4,9%. O reporte do Eurostat confirma também a leitura que tinha sido feita no início deste mês quanto aos principais contributos para o disparo da inflação: os preços da energia foram determinantes, com uma subida de 25,9% e um contributo de 2,46 pontos percentuais para a subida apurada.
A expectativa do Banco Central Europeu – cujo mandato indica a necessidade de procurar garantir uma inflação de 2% no médio prazo – é que esta subida de preços comece a recuar nos próximos meses, com a energia a ceder e alguns efeitos de base a dissipar-se.
Para o conjunto da União Europeia, a inflação homóloga de dezembro foi ainda mais elevada, tendo atingido os 5,3%, também uma décima acima do registo de novembro.
Agora com o índice harmonizado de preços apurado para todos os países da União Europeia, é possível verificar que Portugal foi o segundo Estado-membro com uma taxa mais baixa, apesar de ter registado uma variação homóloga de 2,8%. Só Malta teve uma inflação menor, de 2,6%.
O valor mais elevado foi verificado na Estónia, que chegou aos 12% de inflação. Na Lituânia o índice harmonizado de preços atingiu 10,7% e na Polónia 8%.