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Economia portuguesa terá crescido 2,2% no primeiro trimestre

Estimativas da Universidade Católica apontam para que nos primeiros três meses deste ano o PIB tenha registado o quarto trimestre consecutivo de crescimento em cadeia. Em termos homólogos o crescimento terá acelerado para 2,2%.

Bruno Simão/Negócios
16 de Abril de 2014 às 14:53
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O produto interno bruto (PIB) terá crescido 2,2% no primeiro trimestre deste ano, contra o mesmo período do ano passado, de acordo com as estimativas publicadas na folha trimestral de conjuntura do NECEP da Universidade Católica.

 

Esta estimativa representa uma aceleração da taxa de crescimento da economia, em termos homólogos, já que no quarto trimestre o PIB registou uma progressão de 1,7%.

 

Já na evolução em cadeia as estimativas da Católica apontam para um crescimento mais ténue. O PIB terá crescido 0,2% nos primeiros três meses deste ano, contra o trimestre anterior, depois de no quarto trimestre o crescimento em cadeia ter atingido 0,6%.

 

A comparação homóloga terá beneficiado pelo facto de o primeiro trimestre do ano passado ter sido bastante negativo, devido ao mau tempo sentido na altura. Já a evolução em cadeia é penalizada pelo facto de comparar com um dos trimestres mais fortes do ano, devido ao Natal. 

 

“A generalidade dos indicadores abandonaram os mínimos históricos e alguns regressaram aos seus valores médios, se bem que permaneça alguma incerteza em torno do significado substantivo dessa evolução em termos de magnitude do crescimento”, nota a Católica.

 

Esta incerteza leva a que a Católica não afaste a possibilidade de a economia ter registado

Apesar de ser indiscutível o retorno da economia portuguesa a uma trajectória de crescimento, existe alguma incerteza em torno da sua magnitude em cadeia no primeiro trimestre, não estando posta de parte a hipótese de poder ser marginalmente negativo
 
NECEP da Católica

uma evolução em cadeia negativa no primeiro trimestre do ano. Apesar de ser indiscutível o retorno da economia portuguesa a uma trajectória de crescimento, existe alguma incerteza em torno da sua magnitude em cadeia no primeiro trimestre, não estando posta de parte a hipótese de poder ser marginalmente negativo corrigindo um conjunto de efeitos pontuais que podem ter influenciado positivamente o elevado crescimento observado no final de 2013”, refere o NECEP da Universidade Católica.

 

As estimativas apontam para um crescimento homólogo de 1,9% do consumo privado. A Católica assinala que “uma das surpresas de 2013 foi a velocidade com que o mercado de trabalho se ajustou em resposta à melhoria geral da actividade económica”. As estimativas apontam para que a taxa de desemprego tenha descido para 15,1% no primeiro trimestre, face aos 15,3% dos últimos três meses do ano passado.

 

O INE vai divulgar a estimativa rápida para o PIB do primeiro trimestre no dia 15 de Maio.

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