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Economia cresceu 1,5% em 2015. Quem acertou na "mouche"?

Há ano e meio eram muitas as previsões sobre o crescimento da economia portuguesa em 2015. Veja quem acertou e quem falhou no tiro ao alvo.

02 de Março de 2016 às 21:14
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A economia portuguesa cresceu 1,5% em 2015. Ao contrário do que aconteceu noutros anos e noutros países, como foi o caso de Espanha, não surpreendeu muito. Governo, Banco de Portugal e FMI anteciparam exactamente esse crescimento nas previsões divulgadas no último trimestre de 2014.

Porém, nem todas as previsões acertaram no alvo. Em matéria de falhanços, as agências de "rating" ficam mal na fotografia. A S&P, por exemplo, previa um crescimento de apenas 1,3%, ao passo que a Fitch não ia além dos 1,2%. Os bancos em geral subestimaram o crescimento, aumentando o desvio com a distância face ao país. Se o BPI e o BBVA acertaram na "mouche", o Barclays ficou-se pelos 1,4%, enquanto o Morgan Stanley e o Nomura International apontaram para 1,3% e 1,1%, respectivamente. A instituição japonesa teve mesmo o pior desempenho entre as previsões divulgadas no último trimestre de 2014.

Um crescimento de 1,3% foi também uma das previsões mais comuns naquele período. Foi o caso da Comissão Europeia, da OCDE e da Universidade Católica. E foi precisamente esta a previsão média que resultou das previsões de uma "poll" de economistas ouvidos então pela agência Bloomberg.

Vale a pena lembrar que o sentimento sobre a economia portuguesa mudou bastante ao longo do ano. No início de 2015, sopraram ventos optimistas suportados por uma conjuntura aparentemente mais favorável, que levaram o governo português (e muitas outras instituições) a rever as previsões de crescimento em alta. 

Nota: Este exercício comparativo baseia-se numa notícia publicada pelo El Pais em torno das previsões sobre o crescimento da economia espanhola. Para a comparação, o Negócios levou em conta grande parte das previsões sobre o crescimento do PIB português em 2015 que foram noticiadas no último trimestre de 2014.

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