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As três preocupações da Fitch sobre Portugal

Dívida, consolidação e crescimento. Estes foram os três principais focos da Fitch, aquando das últimas notas de análise acerca de Portugal. Um conjunto de considerações sobre o estado actual da economia, bem como uma série de alertas para o futuro. A agência deverá voltar a pronunciar-se sobre Portugal esta sexta-feira.

04 de Março de 2016 às 10:21
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Dívida tem de diminuir

"A dívida pública está elevada", disse a Fitch, em Setembro de 2015. Na ultima análise completa a Portugal, a agência comparou o rácio face ao PIB (130,2% em 2014 e, sabe-se agora, 128,8% em 2015) com a média dos países com "rating" "BB" (41,6%) e com "BBB" (43,6%). Por isso, aquando da apresentação da primeira versão do Orçamento para 2016, a agência alertou: "uma trajectória menos favorável nos níveis de dívida poderá levar a uma revisão negativa da notação financeira".

Consolidação deve continuar

Para reduzir a dívida, será preciso continuar a consolidação orçamental. Em Setembro, a Fitch afirmava que, "se a redução do défice continuar no caminho certo e consistente com uma redução do rácio de dívida pública", então o "rating" poderia subir. Mas caso haja "um relaxamento da política orçamental", então a notação poderá ser revista em baixa.

Crescimento é factor-chave

O crescimento económico é, por isso, um factor-chave. A Fitch previa que Portugal cresceria 1,6% em 2016. Um valor que deverá aproveitar para rever, dado que já há o Orçamento para 2016. Em Setembro, a Fitch já pedia a Portugal "uma recuperação continuada nas perspectivas económicas, apoiando um progresso gradual na dívida privada". Caso contrário, temia "o impacto negativo no sector bancário e nas finanças públicas".

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