O produto interno bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,4% no segundo trimestre do ano, confirmou o instituto de estatísticas do país. No dia 14 de Agosto, já tinham sido revelados os dados do segundo trimestre, tendo na altura os indicadores apontado já para um crescimento de 0,4%.

Mas esta terça-feira, 25 de Agosto, o instituto revelou detalhes sobre a economia, revelando, por exemplo, a evolução das exportações e do consumo privado.

Assim, as exportações alemãs cresceram 2,2% no trimestre, enquanto o consumo privado aumentou 0,2%. Já o investimento de capital diminuiu 0,4%.

Este indicador assume uma relevância maior nesta altura devido aos receios em torno da China. É que o mercado chinês é o terceiro mais relevante para a Alemanha, o que aumenta a especulação de que um abrandamento da economia chinesa deverá ter um impacto considerável no resto do mundo. 

"Se a China registar um abrandamento de longo prazo, os exportadores alemães vão sentir", sublinhou à Bloomberg Andreas Scheuerle, economista da Dekabank, acrescentando: "Isso não significa que vai levar necessariamente a um colapso das exportações, mas precisamos de dizer adeus a taxas de crescimento altas."

Não obstante, o indicador de clima de negócios continuou a melhorar em Agosto. O índice Ifo, calculado a partir de inquéritos junto de sete mil empresas, atingiu 108,3 neste mês, após 108,0 em Julho, superando o consenso dos economistas consultados pela Reuters que apontava para 107,7.

(notícia actualizada às 12h00 para acrescentar indicador de clima de negócios)