Notícia
Economia recuou 0,2% no segundo trimestre face ao primeiro
No segundo trimestre, a economia portuguesa caiu 0,2% face aos três meses anteriores, segundo o INE. Face ao trimestre homólogo, muito influenciado pela pandemia de covid-19, o PIB avançou 6,9%, travando face ao ritmo registado anteriormente.
A economia portuguesa não aguentou uma quebra na procura interna e caiu 0,2% no segundo trimestre face aos três meses anteriores, divulgou nesta sexta-feira, 29 de julho, o INE.
Comparando com o mesmo período de 2021, a economia portuguesa cresceu 6,9%, abrandando face à taxa de crescimento registado no primeiro trimestre (11,8%).
Segundo a estimativa rápida das contas nacionais do segundo trimestre divulgadas nesta sexta-feira, 29 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o PIB diminuiu 0,2% em cadeia, "em resultado do contributo negativo da procura interna".
Por outro lado, o contributo positivo da procura externa líquida para a variação do PIB aumentou, "refletindo o crescimento em cadeia mais acentuado das exportações de bens e serviços do que o das importações de bens e serviços", descreve o INE.
O INE prevê divulgar mais informação sobre a evolução no segundo trimestre das componentes do PIB no final de agosto.
No primeiro trimestre deste ano, o PIB tinha avançado 2,5% em termos trimestrais, uma subida surpreendente e que os analistas não esperavam que se mantesse neste período. Aliás, a média das previsões recolhidas pelo Negócios apontavam para uma travagem a fundo, com um crescimento em cadeia de 0,2%.
Alguns economistas (da Católica e do Montepio) apontavam para uma contração em cadeia neste trimestre, uma espécie de "correção técnica" face ao primeiro trimestre.
Recuperação face à pandemia abranda
Em termos homólogos, ou seja, em comparação com o segundo trimestre de 2021, a economia avançou 6,9%, refletindo "em parte um efeito de base, dado que no primeiro trimestre de 2021 estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica".
O ritmo de recuperação, ainda assim, é inferior ao registado no primeiro trimestre e deve-se, explica o INE, à diminuição do contributo da procura interna: o consumo privado foi menos acentuado e o investimento também.
Já o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB aumentou, em resultado da "aceleração mais acentuada" das exportações do que a das importações.
"No segundo trimestre, os preços implícitos nos fluxos de comércio internacional aumentaram significativamente, tendo-se registado uma maior aceleração nas exportações devido às componentes de serviços, determinando uma perda dos termos de troca menos intensa que no trimestre anterior", descreve o INE.
Pequena revisão em baixa no primeiro trimestre
Neste destaque, o INE incorporou nova informação primária, sobre o comércio internacional de bens no primeiro trimestre de 2022, "que implicou uma revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB" divulgadas anteriormente.
Assim, no primeiro trimestre, a economia portuguesa cresceu 2,5% em cadeia e 11,8% em termos homólogos.
(Notícia atualizada com mais informação às 10:08)
Comparando com o mesmo período de 2021, a economia portuguesa cresceu 6,9%, abrandando face à taxa de crescimento registado no primeiro trimestre (11,8%).
Por outro lado, o contributo positivo da procura externa líquida para a variação do PIB aumentou, "refletindo o crescimento em cadeia mais acentuado das exportações de bens e serviços do que o das importações de bens e serviços", descreve o INE.
O INE prevê divulgar mais informação sobre a evolução no segundo trimestre das componentes do PIB no final de agosto.
No primeiro trimestre deste ano, o PIB tinha avançado 2,5% em termos trimestrais, uma subida surpreendente e que os analistas não esperavam que se mantesse neste período. Aliás, a média das previsões recolhidas pelo Negócios apontavam para uma travagem a fundo, com um crescimento em cadeia de 0,2%.
Alguns economistas (da Católica e do Montepio) apontavam para uma contração em cadeia neste trimestre, uma espécie de "correção técnica" face ao primeiro trimestre.
Recuperação face à pandemia abranda
Em termos homólogos, ou seja, em comparação com o segundo trimestre de 2021, a economia avançou 6,9%, refletindo "em parte um efeito de base, dado que no primeiro trimestre de 2021 estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica".
O ritmo de recuperação, ainda assim, é inferior ao registado no primeiro trimestre e deve-se, explica o INE, à diminuição do contributo da procura interna: o consumo privado foi menos acentuado e o investimento também.
Já o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB aumentou, em resultado da "aceleração mais acentuada" das exportações do que a das importações.
"No segundo trimestre, os preços implícitos nos fluxos de comércio internacional aumentaram significativamente, tendo-se registado uma maior aceleração nas exportações devido às componentes de serviços, determinando uma perda dos termos de troca menos intensa que no trimestre anterior", descreve o INE.
Pequena revisão em baixa no primeiro trimestre
Neste destaque, o INE incorporou nova informação primária, sobre o comércio internacional de bens no primeiro trimestre de 2022, "que implicou uma revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB" divulgadas anteriormente.
Assim, no primeiro trimestre, a economia portuguesa cresceu 2,5% em cadeia e 11,8% em termos homólogos.
(Notícia atualizada com mais informação às 10:08)