Notícia
Desaceleração económica é o maior receio das empresas portuguesas. Só 25% está a agir
Estudo da consultora Aon mostra que ameaça que "maiores perdas poderá trazer aos negócios" é, segundo as empresas portuguesas, o risco de uma travagem na retoma económica. Mas só cerca de 25% das empresas estão a implementar medidas para mitigar esse risco.
A principal preocupação das empresas portuguesas é que a economia desacelere ou a retoma económica seja mais lenta do que o previsto, de acordo com um estudo divulgado esta quinta-feira pela consultora e gestora de risco Aon. O receio deve-se sobretudo à imprevisibilidade da evolução da pandemia da covid-19, mas apenas um quarto das empresas está a acautelá-lo.
O Global Risk Management Survey, relatório anual da Aon onde são identificados os principais riscos que as empresas locais acreditam que podem afetar a atividade, mostra que a ameaça que "maiores perdas poderá trazer aos negócios" é, segundo os empresários portugueses, o risco de o país assistir a uma travagem na retoma económica.
Esse era já o maior receio identificado pelas empresas no relatório do ano passado e fica acima dos riscos de um agravamento da pandemia. Apesar disto, o estudo mostra que apenas cerca de 25% das empresas estão a implementar medidas para mitigar um eventual recuo na trajetória de retoma económica.
A fechar o terceiro lugar no ranking dos receios dos empresários está o risco de escassez de matérias-primas, que no setor automóvel, com a crise dos chips, tem gerado fortes perdas financeiras.
A nível global, o risco de ataques cibernéticos lidera, pela primeira vez, a tabela de riscos percecionados pelas empresas. A justificar esse fenómeno está o "papel primordial que a tecnologia desempenhou durante a pandemia", com o teletrabalho, a aceleração da transformação digital das empresas e a escalada do cibercrime.
O estudo perspetiva ainda quais serão os riscos para os próximos três anos, concluindo que o risco cibernético deve continuar a liderar os receios das empresas em todo o mundo. Seguem-se os receios de uma desaceleração da economia e de escassez de matérias-primas, evidenciando o impacto dos riscos de longa duração na atividade das empresas.
"Os riscos de longa duração tornaram-se o foco principal do cenário de risco, e será também com uma visão a longo prazo que as empresas terão de se posicionar perante a conjugação de ameaças que irão potencialmente impactar os seus negócios", refere Carlos Freire, recém-nomeado CEO da Aon Portugal, no mesmo estudo.
O Global Risk Management Survey, relatório anual da Aon onde são identificados os principais riscos que as empresas locais acreditam que podem afetar a atividade, mostra que a ameaça que "maiores perdas poderá trazer aos negócios" é, segundo os empresários portugueses, o risco de o país assistir a uma travagem na retoma económica.
A fechar o terceiro lugar no ranking dos receios dos empresários está o risco de escassez de matérias-primas, que no setor automóvel, com a crise dos chips, tem gerado fortes perdas financeiras.
A nível global, o risco de ataques cibernéticos lidera, pela primeira vez, a tabela de riscos percecionados pelas empresas. A justificar esse fenómeno está o "papel primordial que a tecnologia desempenhou durante a pandemia", com o teletrabalho, a aceleração da transformação digital das empresas e a escalada do cibercrime.
O estudo perspetiva ainda quais serão os riscos para os próximos três anos, concluindo que o risco cibernético deve continuar a liderar os receios das empresas em todo o mundo. Seguem-se os receios de uma desaceleração da economia e de escassez de matérias-primas, evidenciando o impacto dos riscos de longa duração na atividade das empresas.
"Os riscos de longa duração tornaram-se o foco principal do cenário de risco, e será também com uma visão a longo prazo que as empresas terão de se posicionar perante a conjugação de ameaças que irão potencialmente impactar os seus negócios", refere Carlos Freire, recém-nomeado CEO da Aon Portugal, no mesmo estudo.