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Crise energética acentua défice comercial da zona euro em 2021

Segundo os dados revelados esta terça-feira pelo Eurostat, as importações de energia da União Europeia saltaram 72,1% em 2021 em relação ao ano anterior. Nos países da moeda única, o défice em dezembro foi de 4,6 mil milhões de euros.

Miguel Baltazar
15 de Fevereiro de 2022 às 12:56
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A balança comercial da zona euro registou em dezembro um défice de 4,6 mil milhões de euros, indica a estimativa rápida do Eurostat esta terça-feira. Já entre os países da União Europeia, o défice foi ainda mais acentuado e situou-se nos dez mil milhões de euros.

Em relação a dezembro de 2020, os países da moeda única registam um aumento de 14,1% nas exportações, para 218,7 mil milhões de euros, mas de 36,7% nas importações, para 223,3 milhões de euros. Olhando para o acumulado do ano, em 2021, as exportações contabilizaram 2.434,3 mil milhões e as importações atingiram os 2.305,9 mil milhões, resultando num défice de 128,4 mil milhões de euros.

O gabinete de estatísticas da União Europeia justifica o aumento na compra de energia, para fazer face à crise energética, como o principal fator que fez aumentar o défice comercial na zona euro. As importações de energia saltaram 72,1% em 2021, em relação ao ano anterior.

De resto, os produtos automóveis e a maquinaria pesada continuam a ser os bens mais transacionados no comércio externo da União Europeia, tanto a nível de importações como de exportações.

A China continua a ser o maior fornecedor do bloco, tendo vendido um total de 472,2 mil milhões de euros em produtos aos Estados-membros no ano passado, um aumento de 22,6% em relação a 2020. Já os Estados Unidos são o maior cliente, tendo comprado 399,4 mil milhões de euros em bens, o que representa uma subida de 13,1% em relação ao ano anterior.

Em relação a Portugal, o país registou um total de 63,5 mil milhões de euros de exportações, um crescimento de 18% face a 2020, e 82,5 mil milhões nas importações, subindo 21% quando comparado com o período homólogo. Os maiores parceiros comerciais de Portugal são ainda assim países do bloco europeu.
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