Notícia
Crescimento do PIB trava no terceiro trimestre para 1,9%
Para o conjunto do ano, o Governo está à espera de um crescimento de 1,9%, em linha com as previsões do FMI e do Conselho das Finanças Públicas.
A economia portuguesa cresceu 1,9% no terceiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado. O número iguala o crescimento do segundo trimestre, mas representa uma desaceleração face ao andamento médio da primeira metade do ano.
Quando comparado com os três meses anteriores, a atividade económica avançou a um ritmo de 0,3%, um valor que confirma também uma desaceleração pronunciada em relação aos dois trimestres anteriores, quando a economia tinha avançado a um ritmo de 0,6%. Os dados foram publicados esta quinta-feira, 14 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Até agora, a economia nacional estava a mostrar alguma resiliência face ao abrandamento externo pronunciado dos seus principais parceiros. Mas o impacto da elevada incerteza e da travagem do comércio internacional parece estar a começar a evidenciar-se nos números.
O INE explica que, em termos homólogos, o investimento não registou um crescimento tão pronunciado, tendo a procura interna avançado mais por conta do consumo privado, que acelerou. Já a procura externa deu um contributo negativo para o crescimento do PIB, porque as importações avançaram mais depressa do que as exportações.
Comparando com os três meses anteriores, as tendências são as mesmas. A procura interna deu um contributo mais positivo para o crescimento mas, em contrapartida, a procura externa prejudicou mais o andamento da atividade económica.
Já se esperava que a economia nacional fosse acentuando o abrandamento ao longo do ano, uma vez que a zona euro, para onde vai a maioria das exportações portuguesas, tem vindo a registar uma travagem pronunciada. Os números publicados agora pelo INE são, aliás, compatíveis com a previsão de crescimento inscrita pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, no esboço de orçamento do Estado para 2020, enviado em outubro para a Comissão Europeia (1,9%).
(Notícia atualizada às 10h02)
Quando comparado com os três meses anteriores, a atividade económica avançou a um ritmo de 0,3%, um valor que confirma também uma desaceleração pronunciada em relação aos dois trimestres anteriores, quando a economia tinha avançado a um ritmo de 0,6%. Os dados foram publicados esta quinta-feira, 14 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Até agora, a economia nacional estava a mostrar alguma resiliência face ao abrandamento externo pronunciado dos seus principais parceiros. Mas o impacto da elevada incerteza e da travagem do comércio internacional parece estar a começar a evidenciar-se nos números.
O INE explica que, em termos homólogos, o investimento não registou um crescimento tão pronunciado, tendo a procura interna avançado mais por conta do consumo privado, que acelerou. Já a procura externa deu um contributo negativo para o crescimento do PIB, porque as importações avançaram mais depressa do que as exportações.
Comparando com os três meses anteriores, as tendências são as mesmas. A procura interna deu um contributo mais positivo para o crescimento mas, em contrapartida, a procura externa prejudicou mais o andamento da atividade económica.
Já se esperava que a economia nacional fosse acentuando o abrandamento ao longo do ano, uma vez que a zona euro, para onde vai a maioria das exportações portuguesas, tem vindo a registar uma travagem pronunciada. Os números publicados agora pelo INE são, aliás, compatíveis com a previsão de crescimento inscrita pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, no esboço de orçamento do Estado para 2020, enviado em outubro para a Comissão Europeia (1,9%).
(Notícia atualizada às 10h02)