Notícia
Alemanha surpreende pela positiva e ajuda Zona Euro a manter ritmo de crescimento
Estava a ser antecipada uma contração do PIB alemão no terceiro trimestre, o que não se concretizou. O PIB da Zona Euro beneficiou, mantendo o ritmo de crescimento.
O PIB da Zona Euro cresceu 0,2% em cadeia e 1,2% em termos homológos no terceiro trimestre, exatamente os mesmos valores registados no segundo trimestre. Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 14 de novembro, pelo Eurostat.
Esta é a segunda estimativa do PIB do euro que confirma os dados divulgados na primeira estimativa. No entanto, já é possível decifrar o porquê de a economia não ter desacelerado, como esperava a maior parte dos economistas.
A diferença está nos números relativos à Alemanha, a maior economia do euro. As previsões apontavam para uma contração no terceiro trimestre, fazendo a economia alemã entrar em recessão técnica, mas tal não aconteceu. O PIB alemão segurou-se, cresceu 0,1% em cadeia e 0,5% em termos homólogos e contribuiu para a estabilização do crescimento da Zona Euro.
O crescimento do PIB também estabilizou nas restantes economias com maior peso na área do euro. É o caso de Espanha (0,4%), França (0,3%), Holanda (0,4%) e Itália (0,1%) que registaram variações iguais às do segundo trimestre.
No caso de Portugal, a economia desacelerou de forma significativa de um crescimento de 0,6% em cadeia no segundo trimestre para 0,3% no terceiro trimestre. Ainda assim, o PIB cresceu 1,9% em termos homólogos, o que está em linha com a maior parte das previsões para o crescimento anual.
Apesar de ter escapado à recessão, o Reino Unido registou a subida do PIB mais tímida em nove anos. Em comparação homóloga, o PIB cresceu 1% no terceiro trimestre, o que representa o crescimento anual mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010, altura em que a economia recuperava da crise financeira.
Emprego continua a crescer
O mercado de trabalho continua a expandir-se com o número de pessoas empregadas a aumentar 0,1% tanto na Zona Euro como na União Europeia a 28 no terceiro trimestre, face ao trimestre anterior.
No entanto, este ritmo de crescimento em cadeia representa uma desaceleração ligeira face aos 0,2% e 0,3% da Zona Euro e UE, respetivamente, registados no segundo trimestre.
A mesma travagem da criação de emprego é visível nos valores anuais. Face ao mesmo trimestre do ano passdo, o emprego aumentou 1% na Zona Euro e 0,9% na UE no terceiro trimestre, o que compara com 1,2% e 1%, respetivamente, no segundo trimestre.
Esta é a segunda estimativa do PIB do euro que confirma os dados divulgados na primeira estimativa. No entanto, já é possível decifrar o porquê de a economia não ter desacelerado, como esperava a maior parte dos economistas.
O crescimento do PIB também estabilizou nas restantes economias com maior peso na área do euro. É o caso de Espanha (0,4%), França (0,3%), Holanda (0,4%) e Itália (0,1%) que registaram variações iguais às do segundo trimestre.
No caso de Portugal, a economia desacelerou de forma significativa de um crescimento de 0,6% em cadeia no segundo trimestre para 0,3% no terceiro trimestre. Ainda assim, o PIB cresceu 1,9% em termos homólogos, o que está em linha com a maior parte das previsões para o crescimento anual.
No conjunto da União Europeia, o PIB cresceu 0,3% em cadeia e 1,3% em termos homólogos no terceiro trimestre, ligeiramente abaixo dos 1,4% registados no segundo trimestre. Além da diferença feita pela Alemanha, no conjunto dos 28 Estados-membros também houve outro país grande a escapar à recessão: o Reino Unido, Estado-membro que deverá sair da UE em breve.Euro area #GDP +0.2% in Q3 2019, +1.2% compared with Q3 2018: flash estimate from #Eurostat https://t.co/uzvre7SHW3 pic.twitter.com/eB1TLNMyse
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) November 14, 2019
Apesar de ter escapado à recessão, o Reino Unido registou a subida do PIB mais tímida em nove anos. Em comparação homóloga, o PIB cresceu 1% no terceiro trimestre, o que representa o crescimento anual mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010, altura em que a economia recuperava da crise financeira.
Emprego continua a crescer
O mercado de trabalho continua a expandir-se com o número de pessoas empregadas a aumentar 0,1% tanto na Zona Euro como na União Europeia a 28 no terceiro trimestre, face ao trimestre anterior.
No entanto, este ritmo de crescimento em cadeia representa uma desaceleração ligeira face aos 0,2% e 0,3% da Zona Euro e UE, respetivamente, registados no segundo trimestre.
A mesma travagem da criação de emprego é visível nos valores anuais. Face ao mesmo trimestre do ano passdo, o emprego aumentou 1% na Zona Euro e 0,9% na UE no terceiro trimestre, o que compara com 1,2% e 1%, respetivamente, no segundo trimestre.