Notícia
Costa admite "maior crescimento" desde "adesão ao Euro" a confirmar-se previsão do FMI
O primeiro-ministro, António Costa, realçou hoje que, se Portugal terminar o ano com a economia a crescer 2,5%, como prevê o FMI, esse será "o maior crescimento" do país "desde a adesão ao Euro".
30 de Junho de 2017 às 14:54
"A verdade é que nós tivemos um 1.º trimestre" em que "crescemos 2,3%" e "temos um 2.º trimestre" em que "iremos crescer, seguramente, próximo dos 3%", disse António Costa, durante uma visita a uma herdade no concelho de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja.
E o Fundo Monetário Internacional (FMI), destacou, "já veio hoje prever que podemos chegar ao final do ano com um crescimento de 2,5%, o que, se se vier a verificar, é o maior crescimento que o país teve desde a adesão de Portugal ao Euro".
Em comunicado divulgado hoje, após uma missão de duas semanas a Lisboa, o FMI manifestou estar mais optimista em relação a Portugal, prevendo que a economia cresça 2,5% este ano e que a meta do défice de 1,5% seja cumprida.
"As projecções de curto prazo de Portugal melhoraram de forma considerável, suportadas por uma recuperação no investimento e um crescimento contínuo das exportações, ao mesmo tempo que a recuperação na zona euro ganhou força", observou o FMI.
Esta previsão do FMI é uma revisão em alta de um ponto percentual face aos 1,5% estimados em Abril, quando divulgou o 'World Economic Outlook', mostrando-se assim também mais optimista do que o Governo, que prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 1,8%.
Na visita de hoje à Herdade Vale da Rosa, onde são produzidas várias variedades de uvas de mesa, algumas sem grainha, o primeiro-ministro congratulou-se com esta previsão do FMI.
"Ainda hoje o FMI veio publicamente reconhecer que temos tido uma evolução que poucos acreditavam, há cerca de um ano, que tivesse sido possível", afirmou.
Segundo António Costa, o crescimento da economia nacional "tem sido acompanhado de dois factores da maior importância".
"Em 1.º lugar, a continuada redução do desemprego e os números também hoje conhecidos de que a taxa de desemprego em Abril já foi de 9,5%", indicou, argumentando que o país tem "de prosseguir esta trajectória para consolidar" os números nesta matéria.
O outro factor, que "é o decisivo para o futuro da economia nacional", segundo o chefe do Governo, "é a confirmação", que chegou na quinta-feira, "de que a confiança dos agentes económicos" e "o clima económico em Portugal têm vindo a atingir máximos" como o país não tinha "há muitos anos".
"A confiança dos consumidores atingiu o máximo que não alcançávamos desde 1997, já no século passado", e, em relação ao clima económico, "não tínhamos valores idênticos desde Junho de 2003", precisou.
Durante a visita ao Vale da Rosa, que é o maior produtor português de uvas de mesa, António Costa considerou a herdade "um excelente exemplo" de que, "como em todos sectores, a inovação e o conhecimento são mesmo aquilo que faz a diferença e são o 'motor' do desenvolvimento" do país.
Salientando "o esforço que a agricultura tem dado ao desenvolvimento" nacional, o primeiro-ministro realçou ainda que o sector hortofrutícola "é um dos que mais tem crescido", representando já "cerca de 28% da produção agrícola", com forte capacidade de exportação.
Na sua deslocação de hoje ao distrito de Beja, o chefe do Governo vai também passar, durante a tarde, pelos concelhos de Aljustrel e de Ourique.
(Notícia actualizada às 15:07 com mais informação)
E o Fundo Monetário Internacional (FMI), destacou, "já veio hoje prever que podemos chegar ao final do ano com um crescimento de 2,5%, o que, se se vier a verificar, é o maior crescimento que o país teve desde a adesão de Portugal ao Euro".
"As projecções de curto prazo de Portugal melhoraram de forma considerável, suportadas por uma recuperação no investimento e um crescimento contínuo das exportações, ao mesmo tempo que a recuperação na zona euro ganhou força", observou o FMI.
Esta previsão do FMI é uma revisão em alta de um ponto percentual face aos 1,5% estimados em Abril, quando divulgou o 'World Economic Outlook', mostrando-se assim também mais optimista do que o Governo, que prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 1,8%.
Na visita de hoje à Herdade Vale da Rosa, onde são produzidas várias variedades de uvas de mesa, algumas sem grainha, o primeiro-ministro congratulou-se com esta previsão do FMI.
"Ainda hoje o FMI veio publicamente reconhecer que temos tido uma evolução que poucos acreditavam, há cerca de um ano, que tivesse sido possível", afirmou.
Segundo António Costa, o crescimento da economia nacional "tem sido acompanhado de dois factores da maior importância".
"Em 1.º lugar, a continuada redução do desemprego e os números também hoje conhecidos de que a taxa de desemprego em Abril já foi de 9,5%", indicou, argumentando que o país tem "de prosseguir esta trajectória para consolidar" os números nesta matéria.
O outro factor, que "é o decisivo para o futuro da economia nacional", segundo o chefe do Governo, "é a confirmação", que chegou na quinta-feira, "de que a confiança dos agentes económicos" e "o clima económico em Portugal têm vindo a atingir máximos" como o país não tinha "há muitos anos".
"A confiança dos consumidores atingiu o máximo que não alcançávamos desde 1997, já no século passado", e, em relação ao clima económico, "não tínhamos valores idênticos desde Junho de 2003", precisou.
Durante a visita ao Vale da Rosa, que é o maior produtor português de uvas de mesa, António Costa considerou a herdade "um excelente exemplo" de que, "como em todos sectores, a inovação e o conhecimento são mesmo aquilo que faz a diferença e são o 'motor' do desenvolvimento" do país.
Salientando "o esforço que a agricultura tem dado ao desenvolvimento" nacional, o primeiro-ministro realçou ainda que o sector hortofrutícola "é um dos que mais tem crescido", representando já "cerca de 28% da produção agrícola", com forte capacidade de exportação.
Na sua deslocação de hoje ao distrito de Beja, o chefe do Governo vai também passar, durante a tarde, pelos concelhos de Aljustrel e de Ourique.
(Notícia actualizada às 15:07 com mais informação)