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Consumo privado desacelera, actividade económica volta ao "verde"
Os dados do Banco de Portugal permitem concluir que, depois de cinco meses negativos, o indicador de actividade regressou a terreno positivo. Já o consumo privado mantém a tendência descendente iniciada em Julho de 2014.
Os dados publicados esta manhã, 18 de Março, pelo Banco de Portugal permitem concluir que, depois de cinco meses negativos, o indicador de actividade regressou a terreno positivo. Já o consumo privado mantém a tendência descendente iniciada em Julho de 2014.
O indicador coincidente de actividade atingiu em Janeiro de 2012, o valor mais baixo de sempre desta série iniciada em 1978, -4,1%. Seguiu-se uma recuperação de dois anos, até atingir uma variação homóloga de 1,2% em Janeiro de 2014. Esse mês marcou uma nova inversão de tendência, com uma acumulação de valores negativos entre Setembro de 2014 e Janeiro deste ano. Em Fevereiro, voltou a registar um valor positivo (0,4%).
No que diz respeito ao indicador coincidente de consumo privado, ele atingiu o seu mínimo em Fevereiro de 2012, começando a recuperar até meados do ano passado. No entanto, ao contrário da actividade, continua a perder ímpete desde Junho de 2014. Em Fevereiro, fixou-se nos 1,2%, abaixo dos 1,4% de Janeiro.
"Refira-se que os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respectivo agregado macroeconómico. Assim sendo, apresentam um perfil mais alisado e não se destinam a reflectir em cada momento do tempo a evolução da taxa de variação homóloga do respectivo agregado de Contas Nacionais", explica o Banco de Portugal. "Saliente-se também que os valores passados dos indicadores coincidentes podem ser revistos devido quer a revisões estatísticas da informação de base quer devido à chegada de nova informação."