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Consumidores mais confiantes, empresários menos

O indicador de confiança dos consumidores subiu em Janeiro, o que acontece pela primeira vez desde Novembro. Em contraparida, os empresários estão menos confiantes. Dados do INE.

Erid Vidal/Reuters
Negócios 28 de Janeiro de 2016 às 09:56
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"O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em Janeiro, após ter diminuído nos dois meses anteriores", enquanto se degradou o clima económico, aquele que refelecte as perspectivas dos empresários nos diversos sectores. São dados relativos a Janeiro dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores agora revelados pelo INE.

Ao segundo mês de governo de António Costa (no foto), os consumidores estão mais confiantes – após quedasregistadas neste indicador em Novembro e Dezembro – o que, segundo o INE, traduz melhores perspectivas quanto à evolução financeira das suas famílias e da economia em geral. Já a confiança dos empresários está em queda desde Outubro, embora o recuo tenha sido menor em Janeiro, sinaliza o instituto de estatística, com a indústria transformadora a destacar-se pela positiva, contra resultados negativos da construção e obras públicas e comércio e serviços.

"O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em Janeiro, após ter diminuído nos dois meses anteriores, retomando a tendência ascendente observada desde o início de 2013", lê-se nota nota do INE, que explica que a melhoria "reflectiu o contributo positivo de todas as componentes, perspectivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país, do desemprego e da poupança".

Os empresários dão um sinal pior. O indicador de clima económico, que mede a confiança nos vários sectores da actividade empresarial, "diminuiu entre Outubro e Janeiro, embora menos acentuadamente no último mês", refere o INE, que dá conta de um agravamento na construção e obras Públicas, no comércio e nos serviços, e de uma melhoria ligeira na indústria transformadora.

O indicador da indústria beneficia do "contributo positivo de todas as componentes, apreciações sobre a procura global e sobre os stocks de produtos acabados e perspectivas de produção", relata o INE, que mostra uma realidade mais difusa no caso da construção: "O indicador de confiança da construção e obras públicas agravou-se nos últimos três meses, reflectindo em Janeiro o contributo negativo das opiniões sobre a carteira de encomendas, enquanto as perspectivas de emprego contribuíram positivamente".


O arranque do ano foi marcado por perspectivas mais negativas nos sectores dos serviços e comércio que têm em Janeiro meses fracos de actividade. "O indicador de confiança do comércio diminuiu em Janeiro, após ter aumentado ligeiramente no mês anterior, devido ao comportamento negativo das expectativas de actividade e das apreciações sobre o volume de vendas" e "o indicador de confiança dos serviços diminuiu entre Outubro e Janeiro, verificando-se no último mês uma evolução negativa de todas as componentes", escreve o INE.


(Notícia actualizada às 10:10)
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