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Consumidores e indústria menos confiantes

A confiança dos consumidores caiu em Abril, tal como a da indústria transformadora. Só os serviços e comércio aumentaram os níveis de confiança. O sentimento económico melhorou.

Carlos Barria /Reuters
28 de Abril de 2016 às 10:34
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Os consumidores estão menos confiantes, tal como a indústria. No global, o sentimento económico melhorou em Abril, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

No caso dos consumidores, o sentimento agravou-se por estarem menos confiantes relativamente à situação económica do país, com menos perspectivas positivas, também, em relação à situação financeira do agregado para os próximos 12 meses e à poupança. 

No final do ano, a confiança dos consumidores já tinha revelado algum pessimismo, que no início deste ano recuperou, para agora voltar a cair. Em particular na evolução económica do país e do agregado. Isto apesar das perspectivas para a evolução do emprego terem estabilizado. Ainda assim, os consumidores admitem menores oportunidades de realizar poupanças e de comprar bens de equipamento nos próximos 12 meses.

Ainda assim, o INE diz que o saldo das expectativas de compra de automóvel aumentou nos dois últimos trimestres, registando o valor máximo desde Outubro de 2010.

Mas segundo o INE, o saldo das expectativas de compra ou construção de habitação aumentou em Abril, atingindo o valor máximo desde Abril de 2011. As perspectivas de realização de gastos significativos com melhorias na habitação recuperaram nos dois últimos trimestres, atingindo também o valor máximo desde Abril de 2011. 

Já na indústria transformadora, o indicador de confiança diminui nos últimos dois meses, após ter estabilizado em Fevereiro. As empresas desta área estão mais pessimistas quanto à procura global e quanto às perspectivas de produção. Já em relação à evolução de stocks as perspectivas estabilizaram. Se não forem consideradas as médias móveis de três meses, a confiança até aumentou em Abril. 

As perspectivas de produção agravaram-se na indústria relacionadas com os bens de consumo e com os bens de investimento.

Na construção e obras públicas, o indicador de confiança estabilizou, ainda que tenha observado uma ligeira subida nas perspectivas das carteiras actuais, mas um agravamento nas perspectivas de emprego.

A componente económica que observou um aumento na confiança foi a dos serviços e comércio, com melhorias nas perspectivas de actividade e apreciações sobre o volume de stocks e vendas. 

No global, o indicador do clima económico melhorou, para níveis de um ano.

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