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Confiança dos investidores na Alemanha sobe pela primeira vez em 11 meses
Os dados do centro ZEW mostram que a confiança dos investidores germânicos subiu em Novembro, o acontece pela primeira vez em 11 meses.
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A confiança dos investidores na Alemanha subiu em Novembro pela primeira vez em 11 meses. De acordo com os dados do Centro Europeu de Pesquisa Económica ZEW, citados pela Bloomberg, o índice de expectativas dos analistas e dos investidores (que visa antecipar os desenvolvimentos económicos a uma distância de seis meses) subiu para 11,5 pontos no décimo primeiro mês do ano face os 3.6 pontos registados em Outubro.
Este valor superou a estimativa dos analistas consultados pela Bloomberg. A média dos 37 especialistas apontava para recuperação em torno dos 0,5 pontos face ao mês anterior.
Este indicador surge depois de na última sexta-feira, 14 de Novembro, terem sido revelados os dados do produto interno bruto (PIB). A economia alemã, a maior da Zona Euro, cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, depois de ter contraído no trimestre anterior. O crescimento desta economia deveu-se sobretudo ao consumo privado. O investimento em equipamentos, construção e os inventários registaram uma queda neste período na Alemanha.
O produto interno bruto da Zona Euro cresceu 0,2% de Julho a Setembro, acima do estimado pelos analistas, de acordo com os dados revelados no passado dia 14 de Novembro. A economia europeia dá assim ténues sinais de recuperação, já que o PIB tinha crescido 0,1% no segundo trimestre.
A melhoria ficou a dever-se sobretudo ao desempenho da França e da Alemanha, num trimestre em que a grande surpresa foi a Grécia. Depois de seis anos de recessão que tiraram 25% ao PIB do país, a Grécia conseguiu crescer no terceiro trimestre. O PIB avançou 0,7%, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira pelo Eurostat
"Os dados recentes do PIB mostram que a Zona Euro continua com uma recuperação muito lenta", afirmou à Bloomberg Alexander Koch, economista no Raiffeisen Schweiz em Zurique, Suíça, esta terça-feira, 18 de Novembro. "Os fundamentais não argumentam para um aumento da velocidade da actividade económica", acrescentou.