O indicador de confiança dos consumidores aumentou entre dezembro e fevereiro, contrariando a tendência negativa dos três meses anteriores que levou ao registo, em novembro, do valor mais baixo desde abril de 2020, ou seja, desde o início da pandemia.

"A evolução do indicador no último mês resultou do contributo positivo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país", agora no valor mais alto num ano, "e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar", explica o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar disso, "as expectativas de evolução futura da realização de compras importantes registaram um contributo negativo".

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram ainda que também o indicador de clima económico aumentou de janeiro para fevereiro, "invertendo o movimento descendente iniciado em março".

Os indicadores aumentaram na Indústria transformadora, comércio e serviços, mas caíram na construção e obras públicas.

Indústria e comércio com perspetivas diferentes sobre evolução de preços

A nível da evolução futura de preços, o saldo dos empresários diminuiu "expressivamente" entre novembro e fevereiro nas industrias transformadoras, atingindo o valor mais baixo desde janeiro de  2021. Nos serviços e na construção também diminuiu, mas aumentou no comércio.

Já no caso dos consumidores, o saldo sobre perspetivas futuras aumentou em fevereiro, interrompendo a queda registada desde março, quando atingiu o valor mais alto da série. 

Notícia em atualização