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Confiança das famílias voltou a subir em janeiro

No arranque do ano, otimismo das famílias voltou a subir. Além das melhorias que esperam na situação económica do país, consumidores estão agora menos preocupados com a subida de preços nos próximos meses. Empresas também estão mais confiantes.

Segunda metade do ano deverá trazer maiores dificuldades às famílias de mais baixos rendimentos, estima a Comissão Europeia.
Vincent Kessler/Reuters
30 de Janeiro de 2023 às 10:07
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A confiança das famílias voltou a subir em janeiro, mantendo a trajetória de recuperação, depois de em novembro ter atingido uma nível muito baixo, inferior ao registado início da pandemia de covid-19, em abril de 2020. Também as empresas se mostram mais otimistas no arranque deste ano. 

Segundo os inquéritos de conjuntura divulgados nesta segunda-feira, 30 de janeiro, pelo INE, as famílias estão mais confiantes de que vão conseguir, no futuro, fazer compras importantes, e mostraram-se mais otimistas quanto à situação económica do país. Em menor grau, esperam também melhorias na sua situação financeira - é o terceiro mês consecutivo que isso acontece, mas segundo o INE, está a perder gás.

Ainda assim, o indicador de confiança dos consumidores mantém-se abaixo da média histórica, bem como aquém da média da Zona Euro.

Em relação aos preços, as famílias estão também mais otimistas em relação ao futuro. O saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuiu de "forma expressiva" entre novembro e janeiro, atingindo o valor mais baixo desde setembro de 2021. No entanto, na análise que fazem aos preços nos 12 meses anteriores, as famílias mostraram-se mais pessimistas. 

Também o indicador de clima económico, que avalia a confiança das empresas, aumentou em janeiro, mantendo também a recuperação dos últimos três meses. A melhoria é alargada a todos os setores: indústria, construção, comércio e serviços (o que ainda não tinha acontecido desde o início da guerra na Ucrânia).

Em relação aos preços, as expectativas dos empresários para o futuro diminuíram em janeiro na indústria e no comércio, sinalizando uma necessidade menor de subidas. O contrário aconteceu nos serviços (é o terceiro mês consecutivo) na construção e obras públicas (neste setor depois de três meses a cair). 
entre outubro e dezembro.
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